Notícias - PIBID é um dos programas mais relevantes à educação básica atualmente, diz ministro.
Helena Nader, Fernando Haddad e Jorge Guimarães falam sobre o PNE durante a SBPC, em Goiânia (Foto: Fabiana Carvalho)
O ministro da Educação, Fernando Haddad, em palestra nesta quinta-feira, 14, na 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia, falou sobre o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (Pibid) como uma das ferramentas do governo para alcançar as metas propostas no Plano Nacional de Educação (PNE) no que se refere à educação básica. "O Pibid é um dos programas mais relevantes à educação básica atualmente. Ao aproximar a universidade da escola pública, as duas se transformam: o jovem docente adquire experiência e a escola é incitada a repensar seu projeto pedagógico", explicou. De acordo com Haddad, a meta é que até o Pibid tenha seu número de bolsas duplicado. "Até 2012, chegaremos a 45 mil bolsistas do Pibid", completou.
Além do Pibid, o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), que permite a formação inicial e continuada de professores da educação básica, e o mestrado profissional direcionado a professores de escolas pública, também estão presentes no PNE 2011-2020.
Qualidade
A valorização do magistério, a proporcionalidade entre os recursos destinados à educação e o Produto Interno Bruto (PIB) e o enfoque qualitativo na análise dos resultados são objetivos do PNE, destacados pelo ministro durante a apresentação.
De acordo com texto do MEC, o ministro observou que, para a valorização do professor, o PNE estabelece que todos os docentes da educação básica devem possuir formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. Além disso, o profissional do magistério com mais de 11 anos de escolaridade deverá ter rendimento médio equivalente ao dos demais profissionais nessa situação. O PNE determina, ainda, a criação de um plano de carreira para o magistério em todos os sistemas de ensino.
O PNE busca ampliar o investimento público em educação até que se atinja, no mínimo, 7% do PIB do país. Haddad lembrou que, com a fixação desse índice, os recursos para a educação aumentarão, acompanhando o crescimento econômico do país.
O ministro Fernando Haddad afirmou que seriam necessários R$ 80 bilhões, em valores de hoje, para realizar o Plano Nacional de Educação 2011-2020 (PNE), projeto de lei que tramita pelo Congresso Nacional. Para atingir esse montante seria necessário investir 7% do Produto Interno Bruto brasileiro pelos próximos dez anos, segundo ele.
"Nesse momento está todo mundo fazendo contas para aprovar um plano factível, que seja honrado, para que a sociedade leve a sério o que nós estamos aprovando", disse Haddad. O ministro informou que a memória do cálculo que definiu os valores propostos no plano está disponível para os parlamentares.
O plano não se restringe apenas a metas quantitativas. Para o ministro, a criação de mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino fundamental trará mais qualidade à educação. "É importante medir e acompanhar o rendimento das crianças em disciplinas básicas, como ciências, leitura e matemática", disse Haddad.
A proposta do novo PNE, que tramita no Congresso Nacional, define metas e estratégias para a educação brasileira no decênio 2011-2020.
Assessoria de Imprensa da CAPES
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