terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Acompanhe a cobertura do sétimo dia do protesto #Contra O Aumento. Estudantes pretendem mais uma vez parar o trânsito e dessa vez com muito barulho

Atualizada às 18h41
“No primeiro momento teve uma quantidade de manifestantes que fez passeata pacifica sem obstruir as vias, só consideramos a parte da quebradeira, por isso a reação da polícia, tentamos negociar, não fomos ouvidos e usamos a tropa da PM, como eles não tem equipamento de proteção, tivemos que entrar a tropa de choque que fez o uso mínimo da força”, disse o Tenente Coronel Marcio. As palavras da autoridade policial são contraditórias, pois o manifestantes não fizeram uso do vandalismo, como foi constatado inclusive por populares que encararam como covardia a atitude. E a polícia não fez uso mínimo da força, usou bombas de efeito moral, balas de borracha, a cavalaria, arrastou manifestantes pelas ruas depopis de espancá-los.
Funcionários da Panificadora Modelo estão revoltados, pois um funcionário da empresa, Jardel, foi preso. Ele estava trabalhando quando policiais invadiram, sem mandato, a empresa e levaram também uma cliente que nada tinham a ver com o manifesto.

Atualizada às 18h29
Policiais militares se apossaram do parapeito do Supermercado Bompreço, onde antes era ocupado por populares. Manifestantes se dispersaram, mas ainda há pequenos grupos que não fazem reação. Prisões continuam sendo feitas. O tráfego está liberado apesar do clima tenso, a avenida ainda está tomada por militares.

Atualizada às 18h17
Policiais continuam fazendo prisões sem sequer saber quem são, inclusive repórteres e fotógrafos. Chegaram a empurrar a mesa em que a redação do 180graus estava montada na Panificadora Modelo quando a invadiram. Há muitos policiais ainda na avenida, o movimento se dispersou. A sensação de terror predomina. A polícia tenta aos poucos controlar o tráfego.

Atualizada às 18h10
Policiais invadem a Panificadora Modelo e prendem uma moça que sequer fazia parte do movimento, tiros não param de ser disparados, o clima é de muita tensão.

Atualizada às 18h08
Estudantes são espancados e arrastados covardemente pela polícia. A própria população grita "covardia, covardia". Tiros e bombas continuam sendo disparados.

Atualizada às 18h05
Tropa de choque está pronta para agir. Manifestantes acendem velas na avenida. O clima é de caos. O grupo só aumenta. Policiais vão para cima dos manifestantes, há grande gritaria na avenida, estudantes começam a jogar tudo que aparece na frente. a polícia recua. Bombas são jogadas, tiros disparados.

Atualizada às 17h57
A tropa de choque chega, a avenida se transforma num palco de guerra, mas até o momento não houve reação de nenhum dos lados.

Atualizada às 17h53
“Aquele de vermelho é teu, aquele de azul é teu” dizem policiais do RONE falam entre eles. A Polícia Militar faz um paredão no cruzamento, populares assistem tudo do supermercado Bompreço e aplaudem o movimento que neste momento canta o Hino Nacional.

Atualizada às 17h39
Atualizada às 17h01 O movimento tem cerca de 200 manifestantes e nesse momento eles fecham a Frei Serafim, na via em frente ao Prontomed. Mas a polícia militar tem mais de 450 policiais que fecham o cruzamento, o clima está tenso, a ordem é não deixar nenhum manifestante fechar o cruzamento.

Atualizada às 17h01
Apesar da liderança do movimento ter decidido parar os protestos por hoje, um grupo se reúne no canteiro central da Avenida Frei Serafim, em frente ao Hospital Prontomed e por enquanto não interrompem o tráfego de veículos. São cerca de 100 manifestantes a maioria de uma ramificação conhecida como ‘anarquistas’.


Atualizada às 16h25
Os manifestantes decidiram que não haverá mais nenhum tipo de protesto hoje. Há cerca de 15 manifestantes na Frei Serafim que aguardavam os outros que vinham da prefeitura, mas como foi decidido em reunião que não haveria mais manifesto, eles ainda decidem se vão tomar alguma atitude ou não.


Atualizada às 16h12
Os estudantes estão mais uma vez na Praça do Fripisa, depois de passarem por algumas ruas comerciais do centro da cidade
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Segundo os organizadores do movimento, os protestos continuam por toda essa semana e quinta-feira (12/01) acontecerá o maior manifesto, juntamente com os alunos da Escola Municipal Eurípedes de Aguiar, que os mesmos afirmam que a prefeitura está fechando a escola.


De acordo com os lideres do manifesto haverá um panelaço a partir de amanha e em tom de denuncia afirma que os proprietários dos carros que som que davam apoio ao protesto, estão recusando participar por causa de ameaças sofridas.


Atualizada às 15h39
Os manifestantes estão neste momento saindo do Palácio da Cidade e indo em direção à Praça do Fripsa indo pelo centro comercial, pela Rua Álvaro Mendes. A manifestação é pacífica e está ganhando a adesão de populares que estão se juntando à caminhada.

Atualizada às 15h28
Neste momento os manifestantes estão concentrados em frente ao Palácio da Cidade em um número bem menor que nos outros dias. A previsão é de que de lá eles partam para a Avenida Frei Serafim para dar continuidade aos protestos.

Os estudantes do movimento #ContraOAumento mais uma vez estão reunidos para um dia de protestos. A concentração começou por volta de 10h na Praça do Fripisa e na caixa de som fizeram vários discursos contra o preço da passagem da tarifa no transporte coletivo da capital desde o dia 2 de janeiro, além da integração que não atende as necessidades da população.


Mais uma vez pretendem seguir em caminhada pela avenida Frei Serafim e parar o trânsito para chamar a atenção das autoridades, principalmente a Prefeitura de Teresina.


Hoje em especial, levaram vários tambores para usarem durante a caminhada que vai continuar, segundo eles até a passagem cair. “Se a passagem não cair, o Elmano vai cair”, diz uma das músicas que cantam.

A Coronel Júlia Beatriz, negociadora da PM, esteve conversando com os líderes do movimento. Ela orientou que o movimento evitasse ao máximo atos de vandalismo e que realizassem um protesto pacífico.
REPÓRTERES: Jhone Sousa e Ellyo Teixeira - Direto das manifestações

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