Aumenta o número de professores contratados em condições precárias.
A contratação de professores substitutos tem sido um dos meios que o governo Lula tem utilizado para cortar gastos com o ensino superior e, conseqüentemente, aprofundar o "sucateamento" da educação
31 de janeiro de 2009
31 de janeiro de 2009
Nas universidades federais de todo o País tem crescido nos últimos tempos a contratação de professores substitutos, ou também conhecidos como professores temporários. Dos atuais 59 mil professores nas universidades federais os substitutos já são 9 mil, algo correspondente a 16% do total.
As universidades vêm utilizando a contratação destes professores para substituir professores contratados por outro regime de trabalho. Embora seja exigido destes professores o mesmo que é cobrado de um professor que possui outro tipo de vínculo com a universidade estes professores, que possuem a exigência de ter apenas a graduação, recebem um salário muito inferior aos demais. O teto salarial, baseada na tabela nacional do MEC (Ministério da Educação) é de R$ 1290,07, quantia que é paga somente aos professores substitutos que possuem mestrado e trabalham uma jornada de 40 horas semanais. Este valor é menos da metade do salário inicial de um professor adjunto que corresponde a R$ 2.745,97.
Na UnB (Universidade de Brasília), um recente edital de contratação de professores substitutos que darão aulas a alunos do curso de graduação oferece R$ 382,22 para quem quiser trabalhar nos cursos de medicina, enfermagem, farmácia, entre outros.
Esta política levada adiante pelo governo Lula e por seus parasitas nas universidades, e que tem seu caso mais extremado nestes professores que serão contratados pela UnB e irão receber uma quantia inferior ao salário mínimo, revela mais uma forma que vem sendo adotada para cortar gastos com a educação e, conseqüentemente, piorar ainda mais a situação da educação superior no País. Professores mais graduados e, portanto, mais aptos a exercer a função, estão sendo substituídos por outros que possuem apenas a graduação. O resultado final é que o nível do ensino inevitavelmente cairá em decorrência desta política.
Os estudantes e toda a comunidade universitária devem lutar contra esta política do governo, mais um artifício encontrado para cortar ainda mais a já insuficiente verba destinada a educação, denunciando mais esta política de corte de verbas na área educacional e exigindo a contratação de professores de acordo com a necessidade da universidade, a partir da elaboração de um plano realizado pela própria comunidade acadêmica.
FONTE: http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=11927
Postado por: Marcos Adriano
Presidente do CAPED
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