Caros(as) colegas identificados na luta pela humanização,
pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos homens e
mulheres como pessoas...
A violência
dos opressores que compõem o quadro da administração superior da UVA,
não têm a competência necessária para ministrar aulas, coordenar
processos decisórios de forma coletiva, por isso, impôem aos que dela
cuidam com desvelo, atribuindo-lhe significativo papel intelectual
e sociocultural, por meio de atividades de pesquisa,
extensão,coordenação de grupos de estudos, levando-se em
consideração as necessidades e interesses dos estudantes
universitários. Para esses professores, a titulação a que fazem
jus(DOUTORES),reconhecidos pelos órgãos oficiais do País,é uma forma de
melhor qualificar suas práticas político-pedagógicas, visando a uma
melhor formação dos estudantes universitários com os quais ensinam e
aprendem, à medida que ensinam. Diferentemente de outros que, embora
titulados com o mesmo status, não fazem o mesmo. Pelo contrário, para
estes,importa cavar espaços na estrutura antidemocrática da Instituição
para realizarem-se como mandatários de um poder ilegítimo, cujo status
só conseguem por meio da prática de injustiças e exploração que se
nutrem da "ordem"injusta que gera a violência dos opressores" ( PAULO
FREIRE, 2005,p.31-34).
Para
que a UVA possa renovar-se, rechaçar velhas ordens estabelecidas,
buscando a afirmação de uma estrutura acadêmica universitária que
respeite seus docentes e discentes como sujeitos de decisão e
construtores desta Instituição, torna-se urgente e
indispensávelsubmeterem-se a uma permanente profissionalização
qualitativa de suas ações administrativo-pedagógicas, democratizando
suas estruturas de poder, adotando uma PEDAGOGIA que faça da opressão e
de suas causas objetos de reflexão e da construção de uma UNIVERSIDADE
PÚBLICA DE QUALIDADE SOCIALMENTE REFERENCIADA, levando em conta a
riqueza e o status intelectual de seu quadro docente e as expectativas
dos seus dicentes,para o século XXI. Não é mais conveniente aos jovens
universitários da UVA, retroceder na história, o que eles não precisam
é vivenciar a
Pedagogia do Oprimido no âmbito da IES. O que eles precisam, de fato, é
superar uma cultura antidialógica que mitifica o mundo e obstaculariza a
transformação da realidade.
autora Profª Curso de Pedagogia da UVA
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