sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Para refletir

Caros(as) colegas identificados na luta pela humanização, pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos homens e mulheres como pessoas...
A violência dos opressores que compõem o quadro da administração superior da UVA, não têm a competência necessária para ministrar aulas, coordenar processos decisórios de forma coletiva, por isso, impôem aos que dela cuidam com desvelo, atribuindo-lhe significativo papel intelectual e sociocultural, por meio de atividades de pesquisa, extensão,coordenação de grupos de estudos, levando-se em consideração as necessidades e interesses dos estudantes universitários. Para esses professores, a titulação a que fazem jus(DOUTORES),reconhecidos pelos órgãos oficiais do País,é uma forma de melhor qualificar suas práticas político-pedagógicas, visando a uma melhor formação dos estudantes universitários com os quais ensinam e aprendem, à medida que ensinam. Diferentemente de outros que, embora titulados com o mesmo status, não fazem o mesmo. Pelo contrário, para estes,importa cavar espaços na estrutura antidemocrática da Instituição para realizarem-se como mandatários de um poder ilegítimo, cujo status só conseguem por meio da prática de injustiças e exploração que se nutrem da "ordem"injusta que gera a violência dos opressores" ( PAULO FREIRE, 2005,p.31-34). 
Para que a UVA possa renovar-se, rechaçar velhas ordens estabelecidas, buscando a afirmação de uma estrutura acadêmica universitária que respeite seus docentes e discentes como sujeitos de decisão e construtores desta Instituição, torna-se urgente e indispensávelsubmeterem-se a uma permanente profissionalização  qualitativa de suas ações administrativo-pedagógicas, democratizando suas estruturas de poder, adotando uma PEDAGOGIA que faça da opressão e de suas causas objetos de  reflexão e da construção de uma UNIVERSIDADE PÚBLICA DE QUALIDADE SOCIALMENTE REFERENCIADA, levando em conta a riqueza e o status intelectual de seu quadro docente e as expectativas dos seus dicentes,para o século XXI. Não é mais conveniente  aos jovens universitários da UVA, retroceder na história, o que eles não precisam é vivenciar a Pedagogia do Oprimido no âmbito da IES. O que eles precisam, de fato, é superar uma cultura antidialógica que mitifica o mundo e obstaculariza a transformação da realidade.

autora Profª Curso de Pedagogia da UVA

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