quinta-feira, 28 de outubro de 2010

EDITAL DA II SEMANA DE PEDAGOGIA PARTE V

DATA de Inscrições de Trabalho e participação
25/10 a 05/11/2010


Avaliação dos Trabalhos pela Coordenação Científica
05 a 07/11/2010


Divulgação dos Trabalhos aprovados na Coordenação e via E-mail
08/11/2010

EDITAL DA II SEMANA DE PEDAGOGIA PARTE IV

METODOLOGIA

Credenciamento

12/11/2010 - Registro dos inscritos para que possam pegar o material do encontro, incluindo crachá, pasta e camisa.
Local: Sala dos Núcleos

Abertura
Agradecimentos aos parceiros institucionais que ajudaram na construção do II Semana da Pedagogia com apresentação dos membros da Comissão de Organização do evento. Introdução do tema central, localizando os (as) participantes sobre as temáticas que serão abordadas ao longo da semana.

Mesa Redonda:
Apresentação do tema aos participantes em que facilitadores introduzem a discussão durante um determinado tempo.

Grupos de Discussão - GDs:
Espaço de debate com temas distintos, visando a um maior aprofundamento dos temas através de uma metodologia de participação horizontal. Os GDs terão no máximo 40 participantes.

Oficinas – OF:
Cursos curtos e de pouca abrangência, que geralmente dão uma visão geral da área de conhecimento e ao mesmo tempo buscam dar aos alunos uma experiência prática do assunto que está ensinando (ação teórica-prática). As oficinas terão no máximo 25 participantes.

Apresentação de Trabalhos:
Momento onde serão socializadas as produções acadêmicas de diversos temas pelos participantes.

Atividades Culturais:
Será realizada, na noite de abertura antes das mesas, apresentação cultural Leitura Gramática - Grupo teatral Companhia do Batente (Sara fogo, Sara palha) de Guimarães Rosa e Encerramento com talentos do Curso de Pedagogia.

Observações:

A chamada das oficinas e dos GDs serão feitas no término de cada momento, ou seja, no final das mesmas.

O aluno receberá no certificado a carga horária de acordo com a freqüência no evento.

EDITAL DA II SEMANA DE PEDAGOGIA PARTE III

EDITAL DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

II Semana da Pedagogia
01\2010

O Centro Acadêmico de Pedagogia Rachel de Queiros juntamente com a comissão científica do II da Semana da Pedagogia lança edital de inscrições para apresentações de trabalhos dos Estudantes que se realizará na Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA de 16 a 19 de novembro de 2010.

DOS OBJETIVOS

O II Encontro da Semana dos Estudantes de Pedagogia tem por objetivo discutir de forma crítica à atual política educacional, Saberes e Profissionalidades Docentes, e com isso propor práticas que venham a ser alternativas para o atual modelo educacional. Esse evento tem, pois, um caráter político, pedagógico e científico. Além de tudo, pretende dialogar sobre os diversos espaços sociais e suas práticas educativas em outros espaços.

2. DOS EIXOS TEMÁTICOS

O tema geral do II Semana da Pedagogia se desdobrará nos seguintes eixos temáticos:

EIXOS TEMÁTICOS:

1. Educação de Jovens e Adultos - EJA;
2. Educação e Movimentos Sociais;
3. Educação Popular;
4. Educação e trabalho;
5. Espaços escolares e não-escolares de educação;
6. Currículo;
7. Educação e diversidade.

TEMAS TRANSVERSAIS:

1. Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia;
2. Movimento Estudantil;
3. Formação de professores;
4. Educação e Psicologia;
5. Educação Inclusiva;
6. História da Educação;
7. Arte educação e ludicidade;
8. Política educacional;
9. Educação especial.

3. DAS INSCRIÇÕES DOS TRABALHOS

3.1 - Período: de 25/10 a 05/11 de 2010
3.2 - E-mail: capedueva@gmail.com
*A ficha de inscrição estará disponível na Coordenação do Curso de Pedagogia.
3.3 - Deveram ser enviados pelo e-mail o resumo do trabalho no período preestabelecido.
3.4 – Somente serão aceitos os trabalhos enviados impreterivelmente no período de 25/10 a 05 de Novembro deste ano.

4. DA SELEÇÃO DOS TRABALHOS

4.1 - A seleção dos trabalhos será coordenada pelo Comitê Científico Organizador pela Comissão, de acordo com os seguintes critérios:
4.2 - Adequação da proposta ao tema e/ou aos eixos temáticos/temas transversais;
4.3 - Preenchimento adequado da ficha de inscrição e submissão do trabalho conforme Normas para apresentação dos trabalhos.

5. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

5.1. Das Propostas:
5.1.1 – Os resumos serão submetidos à revisão pelo Comitê Científico. A confirmação de aceite de trabalhos para apresentação será informada aos autores no dia 08/11/2010.

5.2. Dos trabalhos:

5.2.1 - Os trabalhos selecionados deverão ser inscritos somente na modalidade: comunicação oral.
5.2.2 - Na forma de comunicação oral poderá ser feito em data show.
5.2.3 - O tempo total para a apresentação de trabalho na forma oral é de 10 minutos;
5.2.4 - O trabalho poderá ter no máximo 03 autores, e cada pessoa só poderá ser autor de um único trabalho.

5.3. Dos resumos:

5.3.1 - Os resumos deverão conter no máximo 2.500 caracteres, digitados no formato Word (2003) para windows (Fonte: Times New Roman, tamanho 12, espaço simples, justificado, margens: 2,5 esquerda, direita, superior e inferior) enviados via email já mencionado.
5.3.2 - São obrigatórios no resumo: título em caixa alta (letra maiúscula), seguido de nome e e-email dos pesquisadores, objetivos, metodologia, resultados e/ou conclusão e até 4 palavras-chave.
5.3.4 – O autor deverá especificar sua modalidade na ficha de inscrição, que será submetida juntamente com o resumo do trabalho.
5.3.5- Colocar gráficos, tabelas ou fotos se assim desejar.



6. DAS INSCRIÇÕES:
6.1 - As inscrições para participação no evento poderão ser feitas em duas opções:
6.1.1 - A primeira no valor de R$ 14,00, com direito a camiseta do evento.
6.1.2 - A segundo no valor de R$ 05,00 sem direito a camisa.
* independente do valor pago os mesmos terão direito a certificado.
6.1.3 - O pagamento será realizado no ato da inscrição do participante no evento.
6.1.4 - Só serão aceitas as inscrições feitas dentro dos períodos estabelecidos respeitando seus respectivos valores.
6.1.5 - Os valores das inscrições serão os mesmos para as pessoas que irão apresentar trabalhos.

EDITAL DA II SEMANA DE PEDAGOGIA PARTE II

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO


16-11-2010 Terça-Feira (Noite)


19h00min Abertura do evento como Leitura Dramática - Grupo teatral Companhia do Batente (Sara fogo, Sara palha) de Guimarães Rosa

Homenagem aos docentes do curso.

Mesa redonda Tema: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO CONTEXTO ATUAL: perspectivas para o século XXI.

Palestrantes: Professora Msc. Eveline Andrade e Professora Msc. Graça Maria Morais e Silva e Professora Dra. Adriana Campani.

Intervenções e Encerramento e leitura da programação do dia seguinte.

Local: Auditório do Curso de Zootecnia.


Dia 17-11-2010 Quarta-Feira (Manhã)


GD1- Reforma Universitária. Professora Dra. Kátia Regina Lima.

GD2- Formação de Pedagogo no Brasil: Limites e Possibilidades. Professora Msc. Eveline Andrade – UVA/INTA.

OF5- Elaboração de materiais didáticos para sala de aula. Professora Maria José – UVA.

OF6- Paulo Freire: Círculos de Cultura. Professora Msc. Amélia Soares André – UVA

OF7: Dinamismo no Ensino da Leitura e da Escrita– Professora Msc. Ana Nery e Bolsistas do Projeto Institucional Integração da Iniciação à Docência – PIBID.

GD5- A formação e atuação do pedagogo nos espaços não escolar – Professora Msc. Isabel Linhares – UVA.

Feira do Livro – Laboratório de Art’Educação – LECA, Coordenador Professor Msc. Luciano Bonfim – UVA.






Dia 17-11-2010 Quarta-Feira (Noite)


GD4- Movimento Estudantil – Maurício Lima – Presidente do Centro Acadêmico de Educação Física – CAEF Lucas Viana Belém - UEVA e Francisco Aristides Marques Ripardo / Vice - Presidente do Centro Acadêmico de Pedagogia Rachel de Queiroz – CAPED – UEVA.

OF4- Educação e Inclusão: Vida prática/ Deficiência Visual – DV. Marcelino Pereira Especialista em Educação e Professora. Msc. Marla Oliveira – UVA.

OF7: Dinamismo no Ensino da Leitura e da Escrita– Professora Msc. Ana Nery e Bolsistas do Projeto Institucional Integração da Iniciação à Docência – PIBID.

OF2- Literatura Infantil. Professor Msc. Luciano Gutemberg Bonfim - UVA

GD1- Reforma Universitária – Professora Dra. Kátia Regina Lima – UVA.

GD3- Educação de Jovens e Adultos – EJA. Professora Msc. Neuzita Taboza – UVA

OF1- Vivências de expressões artísticas e educativas para sala de aula. Professora Msc. Valcidéa do Nascimento – UVA.

OF3- Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Paula Peixoto Discente do Curso de Pedagogia- UVA.

GD3- A regulamentação do Pedagogo – Professor José Pereira de Sousa Sobrinho Doutorando em Educação – UECE.


Feira do Livro – Laboratório de Art’Educação – LECA, Coordenador Professor Msc. Luciano Gutemberg Bonfim.


Dia 18-11-2010 Quinta-Feira (Manhã)


Apresentação de trabalhos – Comunicação oral.


Dia 18-11-2010 Noite


Apresentação de trabalhos – Comunicação oral.


Dia 19-11-2010 Manhã


08h00min RELATOS DE EXPERIÊNCIAS: A atuação no mercado de trabalho dos Pedagogos formados pela Universidade Estadual vale do Acaraú – UVA. (local Auditório ).


Dia 19-11-2010 Noite


19h00min Lançamento de Livros:

Marx e a Crítica da Educação (Professor Pós - Doutor Justino de Sousa Junior – UFC).

Revista Educação e Realidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Professora Dra. Kátia Lima).

Local: Auditório da Zootecnia.


21h00min Noite Cultural: Encerramento música Ao Vivo com Alunos do Curso de Pedagogia.

Local: Pátio da Integração

EDITAL DA II SEMANA DE PEDAGOGIA PARTE I

TEMA: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO CONTEXTO ATUAL: perspectivas para o século XXI.


APRESENTAÇÃO


Historicamente a formação de professores/pedagogos no Brasil, esteve vinculada a preparação de profissionais para atuarem dentro da escola com o processo de ensino e aprendizagem. Desde a escola tradicional jesuítica até nossos dias, uma dubiedade para esta formação se resume entre dois enfoques: ora o da técnica/instrumental, ora o da operacionalização metodológica a partir dos estudos das ciências da educação. Ora uma formação como aplicação prática, ora uma formação como aplicação da ciência da educação. Além disso, pesa-lhe a herança do passado em que estudos pedagógicos referem-se, quase sempre, à preparação de professores, o que explica, ainda hoje, em algumas faculdades de educação, a identificação do termo pedagogia com formação de professores para as séries iniciais do ensino fundamental, com o que pedagogia tende a reduzir-se à prática de ensino. (LIBÂNEO, 1999, p.120). Para além desta questão um outro aspecto vem sendo incorporado à discussão sobre o processo de formação do Pedagogo - o processo educativo em espaços não-escolares. Nesta tendência estariam contempladas formações que hoje já se fazem construídas pelo exercício prático do profissional da Pedagogia em Organizações não governamentais (ONGs), Hospitais, Empresas e Organizações Governamentais (CRAS, Penitenciarias). No caso da atual Resolução do Conselho Nacional de Educação constata-se que a Pedagogia não foi considerada enquanto campo científico, o que, por certo, dificultará a inserção dos processos e práticas de formação, na realidade do mundo contemporâneo. Essa situação vem agravar o vácuo já existente entre o campo de referência da investigação pedagógica e suas práticas de formação. (...) Numa terceira dimensão poderíamos pensar em pesquisas sobre as demandas expressas pelo mundo contemporâneo: como se alteram as condições de regulação social/desigualdade/poder? Que necessidades sociais tais regulações impõem ao profissional pedagogo? Como dimensionar uma nova profissionalidade pedagógica? (FRANCO, 2008, p. 146-47). A partir das críticas, a Pedagogia como ciência tem por objeto a educação, uma educação que não está fechada na escola, mas está para além dela. “O aspecto educativo diz respeito à atividade de educar propriamente dita, à relação educativa entre agentes, envolvendo objetivos e meios de educação e instrução, em várias modalidades e instâncias.” (LIBÂNEO, 1999).

A Pedagogia é uma ciência da prática social da educação. Para Suchodolski (1977) a Pedagogia é a ciência sobre a atividade transformadora da realidade educativa. Esta atividade educativa que acontece em todos os espaços sociais, só é efetivamente educativa quando emancipa o cidadão. A emancipação, por sua vez só acontece quando existe o enfrentamento das contradições. A partir da consciência de sua existência enquanto cidadão num mundo repleto de relações contraditórias, as quais devem ser enfrentadas e transformadas é que se estabelecem os processos de emancipação.

O II Encontro Semana de Pedagogia possui, por função, promover o contato entre estudantes interessados nas problemáticas concernentes à formação e atuação do pedagogo na sociedade contemporânea.

O Encontro vem trazendo como tema “FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO CONTEXTO ATUAL: perspectivas para o século XXI”. A escolha do tema se deveu ao fato de que acreditamos que a pedagogia pode servir como um instrumento voltado a uma educação que procure reduzir ou findar os graves problemas sociais aos quais estamos submetidos.

A pedagogia, junto com outros saberes, possui um amplo potencial no sentido da superação. Isto se explica uma vez que o pedagogo é um profissional responsável pela formação humana. Sendo responsável por ela, é ético que ele forme um sujeito que se preocupe efetivamente com a redução das adversidades existentes. Daí que Encontro dos estudantes de Pedagogia servirá como um cenário para que os diversos estudantes, atores sociais estabeleçam relações de trocas de saberes onde se faz roçar questões referentes à política e pedagogia. Estas discussões passarão por temas tais como: colocar aqui os temas abordados No sentido de promover um amplo debate sobre os temas elencados promoverá palestras, oficinas, apresentações de trabalhos artísticos e científicos, dentre outros modos de encontro e reflexão. O evento acontecerá de 16 a 19 de novembro, e será dirigido a todos estudante de pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA e demais interessados em participar do encontro.

JUSTIFICATIVA

Verificamos, nos últimos anos, o aparecimento de espaços educacionais não formais, que abrem para o Pedagogo novas oportunidades de atuação. As atividades educativas intencionais ultrapassam os domínios da escola aparecendo em outras instituições sociais, como: Organizações não governamentais - ONG’s, Hospitais, Empresas, Meios de comunicação em massa etc. Objetivamos apresentar aos futuros Pedagogos estes espaços, contribuindo para que haja a percepção de que as atividades educativas não podem estar restritas ao espaço escolar formal e que o Pedagogo pode atuar na coordenação, supervisão, planejamento e execução destas atividades. Não se trata de negar ao Pedagogo a atuação como docente em espaços escolares formais, mas de acrescentar ao seu campo de trabalho outras oportunidades tão importantes quanto à docência.

A Semana de Pedagogia se constituem como eventos voltados ao exercício da democracia, já que promovem um amplo debate democrático em torno do espaço que ocupa a função pedagógica no contexto atual e dentro de espaços não escolares. No momento do encontro são discutidos os rumos da formação, missão e atuação do pedagogo na sociedade. Uma vez que o pedagogo é figura central nos processos de formação humana (já que se ocupam das escolas) seu trabalho tem um alcance social do tamanho de sua importância. Isso por si bastaria para justificar a relevância do encontro.

Porém, não podemos deixar de elencar outras justificativas que são igualmente importantes para avaliação deste evento.

Neste sentido deve ser ressaltado que o encontro é um momento de articulação do movimento estudantil, configurando-se como um lugar propício ao exercício da democracia política ao mesmo tempo em que se incrementa a resistência às perversidades provocadas pelas ações políticas conectadas a práticas neoliberais. E ainda deve ser dito que o encontro deverá trazer maior visibilidade à UVA, quando esta se responsabilizará por receber pessoas para discussões de temas tão importantes.

Este encontro é um momento único de integração entre os estudantes do campus Betânia. Também será um espaço cultural em que artistas da faculdade terão oportunidades de mostrar seu trabalho como: músicas, danças, trabalhos, encenações teatrais.





OBJETIVOS


GERAL

O II Encontro da Semana dos Estudantes de Pedagogia tem por objetivo discutir de forma crítica à atual política educacional, Saberes e Profissionalidades Docentes, e com isso propor práticas que venham a ser alternativas para o atual modelo educacional. Esse evento tem, pois um caráter político, pedagógico e científico. Além de tudo, pretende dialogar sobre os diversos espaços sociais e suas práticas educativas em outros espaços.



ESPECÍFICOS


  • Refletir e discutir as práticas pedagógicas que estão configuradas no ensino básico e nos espaços não escolares;

  • Fortalecer a dimensão política do movimento estudantil de Pedagogia;

  • Promover a integração e a discussão dos rumos que o Curso de Pedagogia terá.


Eixos temáticos:


  • Espaços escolares e não-escolares de educação;

  • Currículo;

  • Educação e Diversidade

  • Educação de Jovens e Adultos – EJA;

  • Educação e Movimentos Sociais

  • Educação Popular;

  • Educação e trabalho;

  • Relatos de Experiências

  • Vivencias Artísticas

  • Relatos de Pesquisa

  • Vivências de estágio

  • Atividades de extensão


Temas Transversais


  • Movimento Estudantil;

  • Formação de professores;

  • Educação e Psicologia;

  • Educação Inclusiva;

  • História da Educação.

  • Arte-educação e Ludicidade

  • Política Educacional

Cartaz da II Semana de Pedagogia 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

III FÓRUM INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA - FIPED 2010

O I Fórum Internacional de Pedagogia – FIPED aconteceu na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN – Campus de Pau dos Ferros, nos dias 27 e 28 de novembro de 2008, estruturado na discussão sobre a importância da PESQUISA e da EXTENSÃO como elementos constitutivos da formação em Pedagogia e demais profissionais da área de educação, o Curso de Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UEVA teve a representação do discente Rômulo Teixeira.

No ano de 2009 a II versão do Encontro foi realizado na Universidade Estadual da Paraíba – Campus de Campina Grande, no período de 25 a 27 de novembro, o Curso de Pedagogia teve como representante o discente Marcos Adriano ( Presidente do C.A).

Quando, assim como no Fórum anterior, constitui-se em espaço para apresentação das pesquisas que estão sendo desenvolvidas no âmbito da Graduação em Pedagogia e demais áreas envolvidas com a educação. Espaço para discutir estratégias que viabilizem, potencializem, possibilitando a(o)s graduandos(as) “desde os primeiros dias de aula, o aparato teórico da disciplina a um trabalho de investigação acerca do tema de seu interesse”, que acreditamos, possibilitará a(o)s mesmos(as) darem “os primeiros passos para a construção da autonomia profissional e intelectual por meio da pesquisa”. Isto posto, conscientes da importância da pesquisa e da extensão, o Fórum permanecerá com sua atenção centrada na figura do(a) graduando(a) e, através das atividades estruturadas para o evento procurará apresentar a(o)s participantes alternativas de inserção no mundo da pesquisa e da extensão, concebidas como base para a produção de um conhecimento efetivo do contexto no qual os(as) futuros(as) profissionais estarão inseridos(as).

Deste modo, as OFICINAS são espaços de destaque do evento e continuarão voltadas para elaboração de PRÉ-PROJETOS de pesquisa, oferecendo diretrizes e apresentando possibilidades de questões investigáveis, a partir das temáticas específicas tratadas em cada uma delas, objetivando mostrar a(o) graduando(a) o que e como se pesquisa em determinada área. Assim, o evento não discute uma temática específica, mas todas as questões relacionadas à educação brasileira, da Educação Infantil ao Ensino Superior.

O Fórum mantém sua atenção centrada na figura do(a) graduando(a) e, através das atividades estruturadas para o evento procurará apresentar a(o)s participantes alternativas de inserção no mundo da pesquisa e da extensão. o Curso de Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UEVA, terá uma maior representação irão participar do evento cerca de 20 alunos, O III FIPED acontecerá na cidade de Quixadá -CE de 10 a 13 de Novembro de 2010.

Abaixo a programação do Evento:

FORUM INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA

A formação docente no contexto contemporâneo.

QUIXADÁ - CEARÁ - BRASIL

PROGRAMAÇÃO

10/11/2010 - Quarta feira

NOITE

Apresentação da banda municipal de música.

Cerimônia de abertura: 19h00.

Cerimonialista: Fátima Oliveira.

Apresentação de repentistas locais.

Palestra de abertura: 20h00

Palestrante: José Alberto Correia (UNIVERSIDADE DO PORTO- UP).

Tema: Formação dos professores após a derrocada do Neoliberalismo.

22H – SHOW COM EDINHO VILAS BOAS

LOCAL: GINÁSIO GOVERNADOR LUIS GONZAGA FONSECA MOTA

11/11/2010 - Quinta feira

MANHÃ

Café da manha: 07h:00 às 8h:00

Credenciamento e Inscrição para oficinas: 08h: 00 às 11h: 00

Local: Ginásio municipal Governador Luiz Gonzaga de Fonseca Mota

Intervalo almoço: 11h: 00 às 13h: 00

TARDE

GT’s: 13h:00 as 18h:00

Escola do municipio

NOITE

Jantar: 19h:00 às 21h:00

21h – APRESENTAÇÃO CULTURAL

22H – SHOW GUARACY FREITAS E CONVIDADOS (ACÚSTICO)

LOCAL: GINÁSIO GOVERNADOR LUIS GONZAGA FONSECA MOTA

12/11/2010 - Sexta feira

MANHÃ

Café da manha: 07h:00 às 8h:00

Mesas redondas: 08h: 00 às 09h: 45 e 10h: 00 às 11h: 45

Local: ESCOLA DO MUNICIPIO

Intervalo almoço: 11h: 00 às 13h: 00

TARDE

OFICINAS: 13h: 00 às 18h: 00

Local: ESCOLA DO MUNICIPIO

NOITE

Jantar : 19:00 às 21:00

21h – LANÇAMENTO DO LIVRO

22:30H – RAVE COM DJ WILAMS

LOCAL: CORREDOR CENTRAL DA FECLESC

13/11/2010 - Sábado

MANHÃ

Café da manha: 07h:00 às 8h:00

GT's: 08h: 00 às 12h: 00

Local: ESCOLA DO MUNICIPIO

Intervalo almoço: 12h: 00 ás 14h: 00

TARDE

GT's: 14h:00 às 17h:00

Entrega de certificado: No decorrer da tarde

Local: Ginásio municipal Governador Luiz Gonzaga de Fonseca Mota

NOITE

19 h:00– BATE PAPO MUSICAL COM GERALDO AMÂNCIO FALANDO SOBRE CEGO ADERALDO

LOCAL: MUSEU CEGO ADERALDO (FECLESC)

Palestra de encerramento: 20h: 00

TEMA: Construção do conhecimento docente na crise do capitalismo contemporâneo.

palestrante: Roberto Leer – UFRJ

Assembléia: 21h: 00

22H – FORRÓ PE-DE-SERRA COM GRUPO ZÀZ

LOCAL: GINÁSIO GOVERNADOR LUIS GONZAGA FONSECA MOTA


CONVIDADOS CONFIRMADOS: JOSÉ ALBERTO CORREIA (UNIVERSIDADE DO PORTO -UP)

ROBERTO LEER -UFRJ

SELMA GARRIDO-USP

SUSANA JIMENEZ- UECE

GERALDO AMÂNCIO


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

13º Fórum Nacional de Entidades de Pedagogia

Olá,
informações sobre o FONEPe
Data: 31 de outubro a 02 de novembro de 2010
Local: Universidade Federal do Tocantins - Campus de Palmas
Valores de Inscrição:
R$ 60,00 (Até 28/10/10) + Alimentação
R$ 75,00 (Após o dia 28/10/10) + Alimentação
A conta para depósito é:
Banco do Brasil
Ag. 3962-4
CC 21936-3
Ficha de inscrição disponivel no Blog do FONEPe.
Acesse:
http://13fonepe.blogspot.com/
AJUDE-NOS A DIVULGAR.

mais contatos enviar e-mail: semfrota@yahoo.com.b

POSTADO POR: ARI, VICE-PRESIDENTE DO C.A.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Centenário da escritora cearense

O ano de Rachel (projeto Ano Rachel de Queiroz estão disponíveis no site www.anoracheldequeiroz.com.br)

No centenário da escritora cearense, diversos eventos fazem lembrar seu legado literário. Foi lançado site do projeto ano Rachel de Queiroz e está previsto o primeiro Prêmio Rachel de Queiroz de Literatura

04.10.2010| 02:00



Na página virtual, estão disponíveis depoimentos, biografia e fotos da escritora (REPRODUÇÃO)

Além de marcar o centenário de nascimento da escritora Rachel de Queiroz, 2010 também assinala os 80 anos de publicação do livro O Quinze. Uma das obras mais famosas da cearense que encanta por sua linguagem ora ferina, ora singela. Por todo o País acontecem homenagens à vida e à obra da romancista. No Ceará, não poderia ser diferente, e ocorre uma intensificação dos tributos. O Grupo de Comunicação O POVO e a Fundação Demócrito Rocha (FDR) desenvolvem uma série de ações para recordar as contribuições de Rachel de Queiroz (1910-2003) na Literatura, resgatando sua memória.

Intitulado Ano Rachel de Queiroz o projeto traz à tona arquivos e textos que contam a trajetória da escritora. Tornando o leitor um andarilho pelas paisagens percorridas pela romancista. Está sendo desenvolvida, em parceria com a Academia Cearense de Letras (ACL), a primeira edição do Prêmio Rachel de Queiroz de Literatura. Dirigido para o gênero romance abrange três categorias: Autor Nacional, Novo Autor e Autor Cearense. Um júri composto por professores universitários e críticos literários foi escolhido pelo conselho curador do prêmio para analisar as obras das categorias Autor Nacional e Novo autor.


Os jurados devem indicar os escritores para serem agraciados pelo Prêmio Rachel de Queiroz vislumbrando sua produção dentro da literatura brasileira e local. Para escolher o vencedor na categoria Autor Cearense foi composto júri de autores ligados a ACL. Os agraciados nas três categorias vão receber um troféu em solenidade em 17 de novembro de 2010. Uma das datas mais simbólicas do ano, pois nesse dia Rachel de Queiroz completaria 100 anos.


Para quem deseja conhecer mais sobre os caminhos da romancista e acompanhar as informações recentes do projeto Ano Rachel de Queiroz foi lançada uma página virtual (www.anoracheldequeiroz.com.br). Estão disponíveis depoimentos, biografia e fotos. Além do conjunto de três cadernos especiais intitulados A menina, O Quinze e Travessia. Publicados nos dias 14, 15 e 16 de abril expõem investigações poéticas sobre a vida e a obra da romancista, contendo desde matérias sobre as paisagens sertanejas que inspiraram Rachel a criar seus textos até recortes de memória de amigos da autora, como Arnaldo Niskier e Nélida Piñon. (Isabel Costa, Especial para O POVO)


E-Mais

> Todos os sábados, no Vida & Arte, o leitor tem acesso a parte do acervo de duas mil crônicas escritas por Rachel de Queiroz para O POVO.


> Algumas das crônicas e informações completas sobre o projeto Ano Rachel de Queiroz estão disponíveis no site www.anoracheldequeiroz.com.br


Postado por: Ari, vice-presidente do C.A.

Biografia - Rachel de Queiroz

Escritora brasileira

Rachel de Queiroz

17/11/1910, Fortaleza (CE)
4/11/2003, Rio de Janeiro (RJ)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Divulgação/ABL

Divulgação/ABL

Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras

Atualizado em 13/08/2010, às 08h01
Filha de intelectuais, Rachel de Queiroz descendia pelo lado materno do romancista José de Alencar. Ainda criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, fugindo da seca de 1915. (O fato seria depois tematizado em "O Quinze".)

Logo em seguida, a família mudou-se de novo, indo para Belém, onde ficou dois anos. Em 1917, voltou para Fortaleza, pois o pai foi designado juiz na capital cearense.

Em 1921, Rachel ingressou na escola normal, onde se diplomaria em 1925.

Estreou em jornal em 1927, com o pseudônimo Rita de Queiroz. Em 1930, aos 20 anos, publicou "O Quinze", seu primeiro romance. Tratando dos flagelados e da pobreza nordestina, foi bem recebido pela crítica, tendo merecido comentários de intelectuais como Augusto Frederico Schmidt e Graça Aranha.

Na década de 1930, Rachel entrou para o Partido Comunista Brasileiro, desenvolvendo militância política em Pernambuco (em 1937, chegaria a ser presa).

Casou-se com José Auto da Cruz Oliveira em 1932. Na mesma época, colaborou como cronista para jornais e revistas e publicou uma série de traduções, de autores como Jane Austin, Balzac e Dostoievski.

Em 1937, saiu o romance "Caminho de Pedra". Dois anos depois, foi a vez de "As Três Marias". Em 1948, suas crônicas foram reunidas na antologia "A Donzela e a Moura Torta".

A autora estreou no teatro em 1953, com a peça "Lampião". Em 1958, publicou "A Beata Maria do Egito".

Nos anos 1960, Rachel de Queiroz passou a colaborar com o governo militar, sendo nomeada para integrar o Conselho Federal de Educação em 1967.

Em 1969, lançou "O Menino Mágico", seu primeiro romance infanto-juvenil. Em 1975, publicou o romance "Dora Doralina". Dois anos depois, tornou-se a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras.

Traduzida para diversos idiomas, tendo ainda livros adaptadas para o cinema e a televisão, Rachel de Queiros obteve amplo reconhecimento por sua obra. Em 1989, a José Olympio Editora publicou sua "Obra Reunida", em cinco volumes.

Em 1992 escreveu "Memorial de Maria Moura", romance que lhe trouxe diversos prêmios, entre eles o prestigiado Camões, dedicado ao melhor autor do ano em língua portuguesa.

Aos 92 anos, dormindo em sua rede, morreu Rachel de Queiroz.

Atualizada em 2/3/10, às 17h53

fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u425.jhtm

Postado por: ARI, vice-presidente do C.A.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Semana da Pedagogia 2010.

Pessoal a Semana da Pedagogia 2010 irá acontecer nos dias 16,17,18 e 19 de Novembro.
Mais notícias em breve.
aguardem!!!
Postado por:marcos Adriano
Presidente do CAPED/ UEVA

Começa restauro do Memorial de Rachel de Queiroz (Diário do Nordeste)



Para o centenário da escritora Rachel de Queiroz, em 17 de novembro, Quixadá inaugurará Memorial

Quixadá. Um presente especial para Rachel de Queiroz no seu centésimo aniversário. A Fundação Cultural de Quixadá pretende comemorar a data inaugurando o Memorial em homenagem a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. As obras de restauração do Chalé da Pedra, construído sobre um enorme monólito, no Centro desta cidade, foram iniciadas. Dentro de 64 dias o público poderá apreciar peças do acervo pessoal e literário da imortal escritora na exótica moradia transformada em espaço histórico-cultural.



De acordo com a presidenta da Fundação Cultural, Sandra Venâncio, estão sendo investidos R$ 187 mil na restauração e adaptação do imóvel histórico. Os recursos são oriundos da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), através do Fundo Estadual da Cultura com contrapartida da administração pública local. O prazo para execução do projeto seria de 90 dias, mas foi readaptado para dois meses. Os serviços deverão estar concluídos um dia antes de 17 de novembro, data dos 100 anos de nascimento da ilustre escritora cearense.

Os trabalhos estão sendo realizados por uma equipe especializada. O restaurador Antônio Moça Velha cuida da recuperação dos traços ecléticos do imóvel desgastados pelo tempo. A arquiteta e museóloga Lídia Sarniento elabora o designer interior, adaptando os cômodos em ambientes de exposição. Um deles será utilizado para exibições videográficas. O bibliófilo José Augusto Bezerra seleciona e cataloga o material a ser exposto, dentre eles a máquina de escrever, um vestido preferido e dezenas de fotografias raras.

O projeto de implantação do Memorial teve início em 2007, quando a Fundação Cultural era presidida por Irisdalva de Almeida, a Dadá. Na época ela foi ao Rio de Janeiro, onde fez levantamento dos pertences da escritora disponibilizados pela família para apreciação pública. A principal exigência era a climatização do espaço destinado ao Memorial. Em fevereiro daquele ano o Chalé foi tombado como patrimônio histórico de Quixadá, através do Conselho Municipal Histórico Cultura e Ambiental.

Traços mantidos

Desde a sua construção o Chalé nunca havia passado por restauro. Ao longo dos anos várias camadas de tinta, de cores diferentes, foram encobrindo suas características originais. Os traços arquitetônicos foram mantidos. A planta foi copiada de uma construção existente ao fim da parede do Açude do Cedro. "Para receber as peças históricas doadas pela irmã caçula de Rachel de Queiroz, Maria Luiza Salek, foram necessários estudos museográfico, iluminotécnico e de climatização", explica Sandra Venâncio.

A expectativa agora é com a inauguração do Memorial. Será mais uma prova do carinho e admiração do povo de Quixadá à celebre escritora, que embora tenha nascido em Fortaleza e passado a maior parte da sua vida no Rio de Janeiro, tinha fortes raízes com este Município. O pai dela foi juiz de Direito da cidade. A família possui uma propriedade rural, a fazenda "Não me deixes", situada no distrito de Daniel de Queiroz. A maioria de suas obras foram inspiradas no convívio sertanejo.

Não bastasse tamanha afinidade de Rachel de Queiroz com a "Terra dos monólitos", Sandra Venâncio acrescenta mais peculiaridades: A mãe do restaurador Antônio Moça Velha era amiga pessoal da escritora; a museóloga Lili Samiento, como é mais conhecida, é esposa do arquiteto, natural de Quixadá. Ainda em vida, Rachel de Queiroz revelou a amigos e parentes o desejo de perpetuar seu nome na terra que lhe adotou como filha ilustre. Agora, Quixadá escolhe o Chalé da Pedra como seu acalanto memorial.

Quando for inaugurado, o novo espaço estará aberto ao público durante toda a semana. Entretanto, nos sábados, domingos e feriados, será necessário agendar as visitas. Os interessados poderão conhecer livros, troféus, medalhas, diplomas, objetos pessoais e fotografias que mostram a escritora em diversas fases da vida. O acervo estará dividido em três ambientes distintos: sala de exposição do acervo pessoal, sala de leitura e produção literária e sala de estudos sobre a vida e obra da escritora cearense.

A Fundação Cultural pretende realizar estudos técnicos para a viabilização de uma estrutura voltada para a inclusão social. O restauro também contribuirá para a conservação da paisagem urbana e sua transformação a partir do uso e do desenvolvimento de programas de preservação do patrimônio. Ações educativas poderão ser potencializadas e a economia local também será aquecida a partir do mais novo equipamento histórico-cultural da cidade.

Imóvel

Construído pelo industrial Fausto Cândido de Alencar, na década de 1920, o Chalé da Pedra está situado na Praça da Cultura, ao lado do Centro Cultural Rachel de Queiroz. São 356.96m² de área edificada. Inicialmente foi erguido com o intuito de moradia. Depois veio a maçonaria, nos anos 30, da qual o proprietário era membro. Após dez anos o Chalé serviu a funcionários do Banco do Brasil. Em 2007 a Prefeitura de Quixadá adquiriu o imóvel, passando-o a acervo da cidade.

Participação
"O Memorial surge de muitas mãos para manter vivo o reconhecimento à escritora."
Sandra Venâncio
Presidente da Fundação Cultural de Quixadá


MAIS INFORMAÇÕES
Fundação Cultural Rachel de Queiroz, Praça da Cultura, Centro
Quixadá , (88) 3414.4681
culturaq@fortalnet.com.br

VIDA EXALTADA
Estudantes homenageiam escritora

Quixadá. No Dia da Independência, algumas escolas de Quixadá demonstraram o tamanho do carinho e da admiração por Rachel de Queiroz. Os 1.350 alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Coronel Virgílio Távora exaltaram a vida e obra da ilustre homenageada. Na abertura do desfile, o retrato histórico da autora de destaque na ficção social nordestina montado em mosaicos humanos arrancou calorosos aplausos do público. No verso, sua consagrada coleção literária.

Os pelotões desfilavam orgulhosos. Em cada um deles faixas com passagens de seus livros: "No entanto tenho esperança ... pode ser ... há tanto milagre no mundo!" (O Quinze); "A criatura humana me fascina muito e me comove. Quando escrevo, tenho o ser humano como objeto da minha narrativa" (Caminho de pedras); "Seus instintos a instigaram a explorar novos rumos" (As três Marias); "Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto, porque a vida toda é um doer" (Dôra Doralina).

"O alpendre é o abrigo, a rede o repouso, o açude a garantia de água e vida" (Um alpendre, uma rede, um açude: 100 crônicas escolhidas).

Havia explicação para a caprichada homenagem. No início do ano letivo, na Semana Pedagógica, o colegiado de magistrados do Estadual - como o estabelecimento de ensino público é conhecido popularmente - decidiu desenvolver como proposta educacional a "Vida e Obra de Rachel de Queiroz". Coordenada pelo professor Francisco da Fonseca, a equipe de Multimeios da escola passou a promover uma série de atividades tendo como foco principal os 100 anos da escritora.

"Quanto mais os alunos leem, mais se interessam pelos livros dela. Quando menos percebem estão contagiados pela riqueza literária de suas obras. Não há como resistir. Apesar de poucos a terem conhecido, nas páginas recheadas da história do nosso povo logo criam a afinidade com quem mais do que ninguém conhecia o espírito sertanejo. Foi assim comigo. Ela tinha tanto amor por nossa terra quanto o mais fervoroso filho de Quixadá", justifica o educador.

Enquanto o Ceará se prepara para celebrar o 100° aniversário da escritora romancista, jornalista e dramaturga, não param as homenagens nesta cidade. Em junho passado os Correios lançou no auditório da Câmara de Vereadores o Selo do Centenário. Na Câmara também houve exposição de objetos pessoais e fotos gentilmente cedidos pela família e amigos.

ALEX PIMENTEL
Colaborador

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=850070

POSTADO por Ari, vice-presidente do C.A.



ATO: Contra o Sucateamento da Educação Básica e Criminalização dos Movimentos Sociais e Populares, ocorrido durante o 30º ENEPe-Brasília/DF, 2010








POSTADO por Ari, vice-presidente do C.A.

30º ENEPe - Encontro Nacional dos Estudantes de Pedagogia, Brasília de 17 à 24 de julho de 2010

Ari e Paulinha, 6º Período - noite
Apresentação de trabalho
Bloco da Educação, Universidade de Brasília

Esplanada dos Ministérios

POSTADO por Ari, vice-presidente do C.A.

domingo, 3 de outubro de 2010

Seminário Sesc 2010!!!

Aprendendo a Incluir e Incluindo para aprender” foi tema do VII Seminário da Educação, realizado pelo SESC nos dias 01 e 02 de outubro, às 19h, no Centro de Convenções de Sobral.

O Seminário, que reúne centenas de educadores todos os anos, busca oportunizar a estes profissionais um espaço de interlocução para o compartilhamento de vivências profissionais no desafio da Inclusão Escolar.

Para a palestra de abertura, dia 30 de setembro, o SESC traz a Pedagoga Isabel Parolin, Mestre em Psicologia da Educação e Consultora Institucional de Escolas Públicas e Privadas e autora de artigos em livros, revistas, jornais e sites de temas relacionados à aprendizagem e à educação.

Informações e Inscrições:
SESC Centro
Telefones: (88) 3611.3132 e 3611.0954
Escola Educar SESC
Telefone: (88) 3611.0827




Joema, Diana e Marcos - Pedagogia - UEVA

DIANA, PROFa. Msc. Eveline Andrade

Nivalda e a nossa equipe de atividade



Reginalda e Erlândia






Marcos e Benedita


Xiiiiiii para a foto!



Professora Msc. Eveline Andrade uma ótima profissional

Palestrante Pedagoga Isabel Parolin do estado do Paraná - PR

Erlândia e Irací Pedagogia UEVA 3º período manhã.

Diana uma das mais bela do Evento:)


Futuras transformadoras da educação- Pedagogia - UEVA


Postado por: Marcos Adriano
Presidente do CAPED/ UEVA











no

sábado, 2 de outubro de 2010

Alguma coisa sobre a Pedagogia no Site da UEVA!

Pois é pessoal parece milagre a UEVA divulgar alguma coisa sobre o nosso curso de Pedagogia

VEJAM SÓ:

Estudantes novatos e veteranos foram recepcionados com programação cultural, no dia 4 de agosto. A recepção para o novo semestre letivo, organizada pelo Centro Acadêmico do Curso de Pedagogia (CAPED), teve atrações musicais de estudantes do próprio curso, participação de grupo de dança e apresentação do livro Móbilis, do professor Luciano Bonfim. As atividades aconteceram no Auditório Central, no campus da Betânia.

O presidente do Centro Acadêmico Rachel de Queiroz, Marcos Adriano Barbosa de Novaes, deu boas-vindas aos estudantes, apresentou o CAPED à comunidade acadêmica e falou sobre a importância da criação da entidade. “O Curso de Pedagogia está vivendo um momento muito importante com a formação do Centro Acadêmico, que é o nosso canal com o estudante, em cada sala de aula. Pretendemos lutar junto com vocês pelos nossos direitos, sendo um deles a construção do bloco de Pedagogia”, disse Adriano aos estudantes.

Para o Diretor do Centro de Ciências da Educação, professor Israel Rocha Brandão, os integrantes do Centro Acadêmico atuarão como transformadores da realidade e poderão contar com o apoio dos professores. “Os estudantes estão cumprindo a sua condição histórica, não estão sendo meros espectadores, estão transformando essa realidade, o que todos nós deveríamos fazer. Além de estudar, eles estão querendo melhorar o curso. A luta deles é justa e nós, a Diretoria do Centro e a Coordenadoria, vamos trabalhar junto com o CA”, disse.

O Centro Acadêmico Rachel de Queiroz foi fundado no dia 18 de maio de 2010 e os seus dirigentes tomaram posse no dia 18 de junho deste ano.


Conheça os integrantes do Centro Acadêmico de Pedagogia:

Marcos Adriano Barbosa de Novaes – Presidente
Francisco Aristides Marques Ripardo – Vice-presidente
Emanuel Alisson Damasceno e Maria Joiciane Rodrigues de Souza – Coordenadoria de Finanças
Aline Fonteles – Coordenadoria de Comunicação
Francisca Daniela Lima da Silva – Coordenadoria de Extensão, Grupos de Pesquisa e Estudos
Francisca Hayanne Sabóia Prado – Coordenadoria de Assistência Estudantil
Railane Bento Vieira – Coordenadoria de Representação Estudantil
Elias Pinheiro de Freires – Coord. de For. Política, Movimentos Sociais e Integração Estudantil


Fonte: http://www.uvanet.br/

Postado por: Marcos Adriano
Presidente do CAPED/ UEVA

Professor Luciano Bonfim ( Curso de Pedagogia) exemplo de profissional!



Foi divulgado o resultado do edital Bolsa Funarte de Criação Literária do Ministério da Cultura. Da região Nordeste foram inscritos, aproximadamente, 500 projetos. Destes, 11 foram selecionados, sendo três do Ceará. Entre eles, apenas um de autoria de escritor residente no interior do Estado. Trata-se do livro Caminhos do Sol, do escritor e professor do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) Luciano Bonfim.
O objetivo da Bolsa Funarte de Criação Literária é fomentar, no âmbito nacional, a produção literária de textos nas categorias correspondentes aos gêneros lírico e narrativo, a partir da concessão de bolsas para o desenvolvimento de projetos de criação literária. Este incentivo visa estimular a produção literária e gerar uma certa tranquilidade para o desenvolvimento das ideias e escrita de autores pelo Brasil afora. No último Edital o escritor e professor da UVA, Luciano Bonfim, participou com o projeto de um livro intitulado Caminhos do Sol e foi selecionado para receber a bolsa.

Segundo ele, apesar da ficção, o seu livro terá um pé na realidade, e explica o projeto. “O meu objetivo é escrever um livro de contos ambientado nos Sertões de Crateús, Ceará. O tempo a ser considerado é o período de 1979 a 1984. Os personagens são camponeses, citadinos, políticos locais e nacionais, padres e freiras vinculadas à Teologia da Libertação, integrantes do Exército Brasileiro que coordenavam os serviços de construção de açudes e distribuição de alimentos, a própria cidade em sua geografia política, dentre outros personagens ainda não previstos”, explica o escritor.

Em Caminhos do Sol, o enredo será constituído de cenas que se desenvolverão por personagens que vivenciarão conflitos e angústias de diversas ordens e naturezas. “Desde o conflito pelo direito à vida, para se conseguir uma vaga nos “Bolsões da Seca”, principalmente para a inclusão das mulheres e sua mão de obra nas frentes de serviço, aos conflitos de ordem existencial e religiosa, entre uma fé antiga que primava pela obediência ao patrão e a um Deus punitivo, em confronto com uma nova maneira de perceber e construir o mundo onde todos são chamados para se tornarem protagonistas”, revela o autor.


Reflexão

“Acredito que gerar reflexões sobre o homem do sertão, suas vivências e representações é de uma urgência capital para uma melhor compreensão de nosso universo simbólico, histórico e cultural de nosso próprio país e de quem somos nós. As representações, símbolos, significados, usos e costumes que dizem bastante sobre o modo de ser, viver, conviver e solucionar problemas que envolvem a própria existência”, acrescenta Luciano Bonfim.

“Uma discussão dessa natureza proporcionará um melhor conhecimento de nossa própria história, de nossos valores e identidades, tendo em vista que envolverá no processo de pesquisa e criação literária, agricultores, professores e alunos universitários, religiosos e leigos do sertão cearense. Ressalto que, apesar de seu pé na realidade, será uma obra de ficção”, finaliza.


O autor

Luciano Gutembergue Bonfim nasceu em Crateús, no Ceará. É professor da UVA desde 1996. Mestre em Educação Brasileira pela FACED/UFC. Escreveu os livros Janeiros Sentimentos Poéticos, Dançando com Sapatos que Incomodam, Beber Água é Tomar Banho por Dentro e Móbiles – estórias e considerações, além de peças para teatro e composições musicais.





Postado por: Marcos Adriano
Presidente do CAPED/UEVA

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Breve Histórico do Curso de Pedagogia no Brasil
Rosa Mendonça de Brito1

INTRODUÇÃO

No Brasil, o Curso de Pedagogia, ao longo de sua história, teve definido como seu objeto de estudo e finalidade precípuos os processos educativos em escolas e em outros ambientes, sobremaneira a educação de crianças nos anos iniciais de escolarização, além da gestão educacional. Merece ser salientado que, nas primeiras propostas para este curso, a ele se atribuiu o “estudo da forma de ensinar”. Regulamentado pela primeira vez, nos termos do Decreto-Lei n. 1.190/1939, foi definido como lugar de formação de “técnicos em educação”. Estes eram, à época, professores experientes que realizavam estudos superiores em Pedagogia para, mediante concurso, assumirem funções de administração, planejamento de currículos, orientação a professores, inspeção de escolas, avaliação do desempenho dos alunos e dos docentes, de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da educação, no Ministério da Educação, nas secretarias de estado e dos municípios. A padronização do curso de Pedagogia, em 1939, é decorrente da concepção normativa da época, que alinhava todas as licenciaturas ao denominado “esquema 3+1”, pela qual era feita a formação de bacharéis nas diversas áreas das Ciências Humanas, Sociais, Naturais, nas Letras, Artes, Matemática, Física, Química. Seguindo este esquema, o curso de Pedagogia oferecia o título de bacharel, a quem cursasse três anos de estudos em conteúdos específicos da área, quais sejam fundamentos e teorias educacionais; e o título de licenciado que permitia atuar como professor, aos que, tendo concluído o bacharelado, cursassem mais um ano de estudos, dedicados à Didática e a Prática de Ensino. O então curso de Pedagogia dissociava o campo da ciência Pedagogia, do conteúdo da Didática, abordando-os em cursos distintos e tratando-os separadamente. A dicotomia entre bacharelado e licenciatura levava a entender que no bacharelado se formava o técnico em educação e, na licenciatura em Pedagogia, o professor que iria lecionar as matérias pedagógicas do Curso Normal de nível secundário, quer no primeiro ciclo, o ginasial - normal rural -, ou no segundo. Com a homologação da Lei n°. 4024/1961 e a regulamentação contida no Parecer CFE nº. 251/1962, manteve-se o esquema 3+1, para o curso de Pedagogia.
Em 1961, fixou-se o currículo mínimo do curso de bacharelado em Pedagogia, composto por sete disciplinas indicadas pelo CFE e mais duas escolhidas pela instituição. Esse mecanismo centralizador da organização curricular pretendia definir a especificidade do bacharel em Pedagogia e visava manter uma unidade de conteúdo, aplicável como critério para transferências de alunos, em todo o território nacional.
Regulamentada pelo Parecer CFE nº. 292/1962, a licenciatura previa o estudo de três disciplinas: Psicologia da Educação, Elementos de Administração Escolar, Didática e Práticade Ensino; esta última em forma de Estágio Supervisionado. Mantinha-se, então, a dualidade, bacharelado e licenciatura em Pedagogia, ainda que, nos termos daquele Parecer, não devesse haver a ruptura entre conteúdos e métodos, manifesta na estrutura curricular do esquema 3+1.
A Lei da Reforma Universitária 5.540, de 1968 facultava à graduação em Pedagogia a oferta de habilitações: Supervisão, Orientação, Administração e Inspeção Educacional, assim como outras especialidades necessárias ao desenvolvimento nacional e às peculiaridades do mercado de trabalho.
Em 1969, o Parecer CFE n°. 252, que dispunha sobre a organização e o funcionamento do curs de Pedagogia, indicou como finalidade do curso preparar profissionais da educação e assegurava a possibilidade de obtenção do título de especialista, mediante complementação de estudos. O mesmo Parecer prescrevia a unidade entre bacharelado e licenciatura, fixando a duração do curso em 4 anos. Como licenciatura, permitia o registro para o exercício do magistério nos cursos normais, posteriormente denominados magistério de 2º grau e, sob o argumento de que “quem pode o mais pode o menos” ou de que “quem prepara o professor primário tem condições de ser também professor primário”, permitia o magistério nos anos iniciais de escolarização. Ressalta-se, ainda, que aos licenciados em Pedagogia também era concedido o registro para lecionar Matemática, História, Geografia e Estudos Sociais, no primeiro ciclo do ensino secundário, anterior a 1972. Atentas às exigências do momento histórico, já no início da década de 1980, várias universidades efetuaram reformas curriculares, de modo a formar, no curso de Pedagogia,
professores para atuarem na educação pré-escolar e nas séries iniciais do ensino fundamental.Como sempre, no centro das preocupações e das decisões, estavam os processos de ensinar, aprender, além do de gerir escolas.
O Curso de Pedagogia, desde então, vai amalgamando experiências de formação inicial e continuada de docentes, para trabalhar tanto com crianças quanto com jovens e adultos. Apresenta, hoje, notória diversificação curricular, com uma gama ampla de habilitações para além da docência no Magistério das Matérias Pedagógicas do então 2º Grau, e para as funções 3 designadas como especialistas. Por conseguinte, ampliam-se disciplinas e atividades curriculares dirigidas à docência para crianças de 0 a 5 anos e de 6 a 10 e oferecem-se diversas ênfases nos percursos de formação do pedagogo, para contemplar, entre muitos outros temas: educação de jovens e adultos; a educação infantil; a educação na cidade e no campo; atividades educativas em instituições não escolares, comunitárias e populares; a educação dos povos indígenas; a educação nos remanescentes de quilombos; a educação das relações étnico- raciais; a inclusão escolar e social das pessoas com necessidades especiais, dos meninos e meninas de rua; a educação a distância e as novas tecnologias de informação e comunicação aplicadas à educação Importa considerar, ainda, a evolução das trajetórias de profissionalização no magistério da Educação Básica onde, durante muitos anos, a maior parte dos que pretendiam graduar-se em Pedagogia eram professores primários, com alguma ou muita experiência em sala de aula. Assim, os professores das escolas normais, bem como boa parte dos primeiros supervisores, orientadores e administradores escolares haviam aprendido, na vivência do dia-a- dia como docentes, sobre os processos nos quais pretendiam vir a influir, orientar, acompanhar, transformar. Na medida em que o curso de Pedagogia vai se tornando lugar preferencial para a formação de docentes dos primeiros anos da Ensino Fundamental, assim como da Educação Infantil, crescia o número de estudantes sem experiência docente e formação prévia. Tal situação levou os cursos de Pedagogia a enfrentarem, nem sempre com sucesso, a problemática do equilíbrio entre formação e exercício profissional, bem como a desafiante crítica de que os estudos em Pedagogia dicotomizavam teoria e prática. Em conseqüência, o curso de Pedagogia passou a ser objeto de severas críticas, que destacavam o tecnicismo na educação, fase em que os termos pedagogia e pedagógico passaram a ser utilizados apenas em referência a aspectos metodológicos do ensino e
organizativos da escola. Alguns críticos do curso de Pedagogia e das licenciaturas em geral, entre eles docentes sem ou com pouca experiência em trabalho nos anos iniciais de escolarização, entretanto responsáveis por disciplinas “fundamentais” destes cursos, entendiam que a prática teria menor valor. Ponderavam que estudar processos educativos, entender e manejar métodos de ensino, avaliar, elaborar e executar planos e projetos, selecionar conteúdos, avaliar e elaborar materiais didáticos eram ações menores. Já outros críticos, estudiosos de práticas e de processos educativos, desenvolveram análises, reflexões e propostas consistentes, em diferentes perspectivas, elaborando corpos teóricos e encaminhamentos práticos. Fundamentavam-se na concepção de Pedagogia como práxis, em face do entendimento de que tem a sua razão de ser na articulação dialética da teoria e da prática. Sob esta perspectiva, 4 firmaram o entendimento de que a Pedagogia trata do campo teórico-investigativo da educação, do ensino e do trabalho pedagógico que se realiza na práxis social. O movimento de educadores, em busca de um estatuto epistemológico para a Pedagogia, contou com adeptos de abordagens até contraditórias. Disso resultou uma ampla compreensão acerca do curso de Pedagogia incluída a de que a docência, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e também na Educação Infantil, passasse a ser a área de atuação do egresso do curso de Pedagogia, por excelência. Desde 1985, é bastante expressivo o número de instituições em todo o país que oferecem essas habilitações na graduação. Com uma história construída no cotidiano das instituições de ensino superior, não é demais enfatizar que o curso de graduação em Pedagogia, nos anos 1990, foi se constituindo como o principal locus da formação docente dos educadores para atuar na Educação Básica: na Educação Infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. A formação dos profissionais da educação, no Curso de Pedagogia, passou a constituir, reconhecidamente, um dos requisitos para o desenvolvimento da Educação Básica no País.
Enfatiza-se ainda que grande parte dos cursos de Pedagogia, hoje, tem como objetivo central a formação de profissionais capazes de exercer a docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas para a formação de professores, no planejamento e na gestão e avaliação de estabelecimentos de ensino, de sistemas educativos escolares e de programas não escolares. Os movimentos sociais também têm insistido em demonstrar a existência de uma demanda ainda pouco atendida, no sentido de que o pedagogo seja também formado para garantir a educação dos segmentos historicamente excluídos dos direitos sociais, culturais, econômicos, políticos. É nesta realidade que nascem as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia.

1. O Curso de Pedagogia no contexto das Novas Diretrizes Curriculares Nacionais
Com base na Resolução do Conselho Nacional de Educação, aprovada no dia 13 de dezembro de 2005, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Pedagogia têm como finalidade: “Oferecer formação para o exercício integrado e indissociável da docência, da gestão dos processos educativos escolares e não- escolares, da produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional”. 5
1.1. Princípios Norteadores
O trabalho do graduando em Pedagogia, por envolver um repertório de informações e habilidades, compostos por uma pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, deve fundamentar-se na interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética. Este repertório deve se constituir por meio de múltiplos olhares, próprios das ciências, das culturas, das artes, da vida cotidiana, que proporcionam leitura das relações sociais e étnico-raciais, também dos processos educativos por estas desencadeados. Para a formação do licenciado em Pedagogia é fundamental:

1.1.1. O conhecimento da escola como organização complexa que tem a função social e formativa de promover, com eqüidade, educação para e na cidadania; 1.1.2. A formação, a proposição, realização, análise de pesquisas e a aplicação de resultados, em perspectiva histórica, cultural, política, ideológica e teórica, com a finalidade, entre outras, de identificar e gerir, em práticas educativas, elementos mantenedores, transformadores, geradores de relações sociais e étnico-raciais que fortalecem ou enfraquecem identidades, reproduzem ou criam novas relações de poder;
1.1.3. A participação na gestão de processos educativos, na organização e funcionamento de sistemas e de instituições de ensino, com a perspectiva de uma organização democrática, em que a co-responsabilidade e a colaboração são os constituintes maiores das relações de trabalho e do poder coletivo e institucional, com vistas a garantir iguais direitos, reconhecimento e valorização das diferentes dimensões que compõem a diversidade da sociedade, assegurando comunicação,
discussão, crítica, propostas dos diferentes segmentos das instituições educacionais escolares e não-escolares.

1.2. Objetivos
Com base na nova Resolução, O curso de Licenciatura em Pedagogia, tendo a docência como base da formação do pedagogo, destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na:
1.2.1. Educação Infantil e nos iniciais do Ensino Fundamental;
1.2.2. Em disciplinas pedagógicas dos cursos de nível médio, na modalidade Normal e
de Educação Profissional;
1.2.3. Área de serviços e apoio escolar e em outras em que disciplinas pedagógicas
estejam previstas;
1.2.4. Organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando:
Programas e projetos pedagógicos em sistemas e unidades de ensino, e em
ambientes não-escolares; Planejamento, execução, coordenação,
acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;
Planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos
e experiências educativas escolares e não escolares; Produção e difusão do
conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos
escolares e não escolares;
1.3. Perfil do Licenciado em Pedagogia
Desse ponto de vista, o perfil do graduado em Pedagogia deverá contemplar consistente formação teórica, diversidade de conhecimentos e de práticas, que se articulam ao longo do curso. Por conseguinte, o egresso do curso de Pedagogia deverá estar apto a:

1.3.1. Atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária;
1.3.2. compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos e do Ensino Fundamental, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento nas dimensões física, psicológica, intelectual, social e política, demonstrando consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico- racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
1.3.3. reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas, promovendo e facilitando as relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade;
1.3.4. aplicar modos de ensinar diferentes linguagens de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano, particularmente de 7 crianças desenvolvendo trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento;
1.3.5. relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;
1.3.6. participar da gestão das instituições em que atuem enquanto estudantes e profissionais, contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
1.3.7. estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes;
1.3.8. promover, no caso dos professores indígenas e de professores que venham a atuar em escolas indígenas, diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura do povo indígena junto a quem atuam e os provenientes da sociedade majoritária, atuando como agentes interculturais, com vistas a valorização e o estudo de temas indígenas relevantes.
1.4. Organização do Curso de Pedagogia

O projeto pedagógico de cada instituição, deverá observar, além dos princípios constitucionais e legais; a diversidade social, étnico-racial e regional do País; a organização federativa do Estado brasileiro; a pluralidade de idéias e concepções pedagógicas; o conjunto de competências dos estabelecimentos de ensino e dos docentes, previstas nos arts. 12 e 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) e o princípio da gestão democrática e da autonomia, observar, também, as orientações contidas no Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), no sentido de que a formação de professores, nas suas fases inicial e continuada, contemple a educação dos cidadãos(ãs), tendo em vista uma ação norteada pela ética, justiça, dialogicidade, respeito mútuo, solidariedade, tolerância, reconhecimento da diversidade, valorização das diferentes culturas, e suas repercussões na vida social, de modo particular nas escolas, dando- se especial atenção à educação das relações de gênero, das relações étnico-raciais, à educação sexual, à preservação do meio ambiente articuladamente à da saúde e da 8 vida, além de outras questões de relevância local, regional, nacional e até mesmo internacional.
A organização curricular do curso de Pedagogia oferecerá um núcleo de estudos básicos, um de aprofundamentos e diversificação de estudos e outro de estudos integradores que propiciem, ao mesmo tempo, amplitude e identidade institucional, relativas à formação do licenciado. Respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das instituições, a estrutura do curso de Pedagogia constituir- se-á de:

1.4.1. um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais, de reflexão e ações críticas; 1.4.2. um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos voltado às áreas de atuação profissional priorizadas pelos projetos pedagógicos das instituições e que, atendendo a diferentes demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades;
1.4.3. um núcleo de estudos integradores que proporcionará enriquecimento curricular.

Os núcleos de estudos deverão proporcionar aos estudantes, concomitantemente, experiências cada vez mais complexas e abrangentes de construção de referências teórico-metodológicas próprias da docência, além de oportunizar a inserção na realidade social e laboral de sua área de formação. Por isso, as práticas docentes deverão ocorrer ao longo do curso, desde seu início. A dinamicidade do projeto pedagógico do curso de Pedagogia deverá ser garantida por meio da organização de atividades acadêmicas, tais como: iniciação científica, extensão, seminários, monitorias, estágios, participação em eventos científicos e outras alternativas de caráter científico, político, cultural e artístico. O estudo dos clássicos, das teorias educacionais e de questões correlatas, geradas em diferentes contextos, nacionais, sociais, culturais devem proporcionar, aos estudantes, conhecer a pluralidade de bases do pensamento educacional. Este estudo deverá possibilitar a construção de referências para interpretar processos educativos, que ocorram dentro e fora das instituições de ensino, para planejar, implementar e avaliar processos pedagógicos, comprometidos com a aprendizagem significativa, e para participar da gestão de sistemas e de instituições escolares e não-escolares. 9 Os estudos das metodologias do processo educativo não se descuidarão de compreender, examinar, planejar, pôr em prática e avaliar processos de ensino e de aprendizagem, sempre tendo presente que tanto quem ensina, como quem aprende, sempre ensina e aprende conteúdos, valores, atitudes, posturas, procedimentos que se circunscrevem em instâncias ideológicas, políticas, sociais, econômicas e culturais. Em outras palavras, não há como estudar processos educativos, na sua relação ensinar- aprender, sem explicitar o que se quer ensinar e o que se pretende aprender. Os três núcleos de estudos, da forma como se apresentam, devem propiciar a formação daquele profissional que: cuida, educa, administra a aprendizagem, alfabetiza em múltiplas linguagens, estimula e prepara para a continuidade do estudo, participar da gestão escolar, imprime sentido pedagógico a práticas escolares e não-escolares, compartilha os conhecimentos adquiridos em sua prática.

1.5. Duração dos estudos

A definição da carga horária mínima de 3.200 horas de efetivo trabalho acadêmico, considerou, sobretudo, a evidente complexidade de sua configuração, que se traduz na multi-referencialidade dos estudos que engloba, bem como na formação para o exercício integrado e indissociável da docência, da gestão dos processos educativos escolares e não-escolares, da produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional. As 3200 horas serão distribuídas da seguinte forma:

1.5.1. Atividades formativas como assistência a aulas, realização de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas a bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais, atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos cooperativos de estudos = 2.800 horas;
1.5.2. Estágio Supervisionado prioritariamente em Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, contemplando também outras áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto pedagógico da instituição = 300 horas; 1.5.3. Atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da extensão e da monitoria = 100 horas.
1.6. Desenvolvimento dos Estudos: Os estudantes desenvolverão seus estudos mediante: 10

1.6.1. Disciplinas, seminários e atividades de natureza predominantemente teórica que farão a introdução e o aprofundamento de estudos, entre outros, sobre teorias educacionais, situando processos de aprender e ensinar historicamente e em diferentes realidades socioculturais e institucionais que proporcionem fundamentos para a prática pedagógica, a orientação e apoio a estudantes, gestão e avaliação de projetos educacionais, de instituições e de políticas públicas de Educação; 1.6.2. Práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos graduandos a observação e acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagem, do ensino, de projetos pedagógicos, tanto em escolas como em outros ambientes educativos;
1.6.3. Atividades complementares envolvendo o planejamento e o desenvolvimento progressivo do Trabalho de Curso, atividades de monitoria, de iniciação científica e de extensão, diretamente orientadas por membro do corpo docente da instituição de educação superior decorrentes ou articuladas às disciplinas, áreas de conhecimentos, seminários, eventos científico-culturais, estudos curriculares, de modo a propiciar vivências em algumas modalidades e experiências, entre outras, e opcionalmente, a educação de pessoas com necessidades especiais, a educação do campo, a educação indígena, a educação em remanescentes de quilombos, em organizações não-governamentais, escolares e não-escolares públicas e privadas; estágio curricular que deverá ser realizado, ao longo do curso, em Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em disciplinas pedagógicas dos cursos de nível médio, na modalidade Normal e/ou de Educação Profissional na área de serviços e de apoio escolar, ou ainda em modalidades e atividades como educação de jovens e adultos, grupos de reforço ou de fortalecimento escolar, gestão dos processos educativos, como: planejamento, implementação e avaliação de atividades escolares e de projetos, reuniões de formação pedagógica com profissionais mais experientes, de modo a assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares, que amplie e fortaleça atitudes éticas, conhecimentos e competências, conforme o previsto no projeto pedagógico do curso.
DISPONIVEL EM:http://dialogica.ufam.edu.br/PDF/no1/1breve_historico_curso_pedagogia.pdf
Postado por: Marcos Adriano
Presidente do CAPED -UEVA