sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ELEIÇÕES DO C.A EDITAL PRA BAIXAR!!

AOS INTERESSADOS EM CONCORRER A ELEIÇÃO DA ESCOLHA DA NOVA DIRETORIA DO C.A DE PEDAGOGIA NA PÁGINA DE DOCUMENTOS PRA BAIXAR ENCONTRAM-SE DISPONÍVEIS EDITAL , FICHA DE INSCRIÇÃO E CALENDÁRIO DO PROCESSO ELEITORAL.

Edital de Convocação para as eleições do CAPED – Centro Acadêmico de Pedagogia Rachel de Queiroz

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ-UVA


CENTRO DE FILOSOFIA, LETRAS E EDUCAÇÃO - CENFLE

CURSO DE PEDAGOGIA

COMISSÃO ELEITORAL



Edital de Convocação para as eleições do CAPED – Centro Acadêmico de Pedagogia Rachel de Queiroz



EDITAL: 01/2011



EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO DO CENTRO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA RAQUEL DE QUEIROZ DO CENTRO DE CIENCIAS DA EDUCAÇÃO, DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA. Com apoio no disposto nos artigos 38º, 39º, 40º, 41º, 42º, 43, 44, 45º, 46º e parágrafo único, Artigo 46º, 47º,48º,49º,50º,51º todos do Estatuto de criação do Centro Acadêmico, declara a seguintes disposições para o processo de eleição da Diretoria Executiva do CAPED a gerir o pleito 2012 a 2013.

Artigo 1º – Fica instituído, no processo compreendido entres os dias 31/10/2011 a 10/11/2011, o Processo Eleitoral para a composição da Diretoria Executiva do CAPED desta Universidade.

Artigo 2º- O processo Eleitoral será regido pelos seguintes princípios;

I. Legalidade estrita a este Edital;

II. Impessoalidade;

III. Publicidade;

IV. Moralidade;

V. Soberania do sufrágio.

VI.

Parágrafo Único: È expressamente proibida a compra de votos. A sua ocorrência, caso comprovada em processo em que se assegure ampla defesa e contraditório, em julgamento promovido pela Comissão Eleitoral, é causada de impugnação de inscrição da chapa concorrente ou, se for o caso de anulação das eleições e imediata convocação de novo escrutínio.

Artigo 3º- A participação no Processo Eleitoral é facultativa. No entanto, a Comissão Eleitoral tem o compromisso de tornar público todos os seus atos e empreender os esforços que se fizerem necessários para, dentro de um perspectiva moral, inspirar os estudantes a participarem do evento, tudo no intuito de fomentar a democracia e fortalecer os princípios de existência do Movimento Estudantil.

Artigo 4º- São condições para a participação no Processo Eleitoral:

I. Estar regulamente matriculado na Universidade Estadual Vale do Acaraú;

II. Não ser membro da Comissão Eleitoral, vedação aplicável somente à hipótese de interessados na inscrição de chapa.

Parágrafo Primeiro: Todo candidato à Diretoria Executiva, além de estar regulamente matriculado, deverá cursar, no momento da apresentação de seu requerimento de inscrição de chapa, ao menos duas disciplinas na universidade.

Parágrafo Segundo: No ato da inscrição das chapas nenhum candidato em que seu curso finde no semestre 2011.2, não poderão concorrer aos cargos do CAPED, mesmo que o candidato venha a cursar disciplinas no período de 2012.1.


Parágrafo Terceiro: As eleições se darão mediante a aplicação do sufrágio direto, secreto e universal, exercido em condições de igualdade entre todos os estudantes regulamente matriculados nestas IES.


Parágrafo Quarto: As chapas concorrentes não poderão faltar os debates realizados pela comissão eleitoral, pois a falta o debate acarretará a eliminação da chapa faltosa do processo eleitoral.



Parágrafo Quinto: Na ocasião da votação, o votante deverá apresentar número de matrícula ou documento de identificação com foto e e assinar a lista de presença, a qual será independente de qualquer possibilidade de ligação com o conteúdo de seu voto.



Artigo 5º- As chapas concorrentes, para efetuarem sua inscrição, deverão fazer requerimento escrito ao Presidente da Comissão Eleitoral, o qual poderá ser recebido e protocolado por qualquer dos membros desta, e deverá conter obrigatoriedade:

I. a designação do nome da chapa, a qual poderá ser identificada por qualquer de seus membros, nos moldes dos presente Estatuto do CE- CAPED;

II. a inscrição deverá ser feita em vias digitadas de acordo com o modelo em anexo e assinadas por todos os membros da chapa, contendo nome completo, número de matricula, período, telefone, cópia do documento de identidade e CPF e comprovante de matricula.

III. A inscrição deverá ser entregue até 20:45 hs do dia 01 a 03/11 de novembro de 2011 na coordenação de pedagogia;

IV. A constituição da chapa da própria diretoria, com objetivo de proporcionar maior participação e conseqüentemente melhoria dos serviços prestados pela CAPED de Pedagogia, deverá ser a seguinte;


Composição da Diretoria:


Coordenadoria Geral (composta por dois membros);

Coordenadoria de Finanças (composta por dois membros);

Coordenadoria de Comunicação (composta por no mínimo um membro);

Cultura e Eventos (composta por no mínimo um membro);

Coordenadoria de Extensão, Grupos de Pesquisa e Estudos (composta por no mínimo um membro);

Coordenadoria de Assistência Estudantil (composta por no mínimo um membro);

Coordenadoria de Representação Estudantil (composta por no mínimo um membro);

Coordenadoria de Formação política, Movimentos Sociais e Integração Estudantil (composta por no mínimo um membro);



V. A composição da chapa deverá ser feita obrigatoriamente por alunos do curso de pedagogia;

VI. A composição da chapa só poderá ser feita com alunos do curso devidamente matriculados neste semestre letivo.

VII. Qualquer irregularidade constada nas inscrições de acordo com o presente regimento, deverá ser encaminhada ate 03 (três) dias corridos, após a homologação das mesmas, para apreciação e julgamento da comissão.

VIII. A solicitação expressa de inclusão da chapa na concorrência do sufrágio, datada e assinada por todos os membros bem como com suas possíveis coordenadorias.

IX. As inscrições de chapas e o horário compreendido entre 08: 00 e 11: 00 hs da manhã, das 14:00 e 17:00 hs, 19:00 às 21:00 da noite do dia 01 a 03/11 de novembro de 2011 na coordenação de pedagogia.



Artigo 6º – A eleição ocorrerá no dia 10 de novembro de 2011, no horário compreendido de 08:00 ás 11: 00hs da manhã e das 18: 00 as 21:30 hs da noite, do resultado no dia a posse da chapa vencedora, no dia 11/11/2011.



Artigo 7º- As cédulas de votação conterão somente os nomes das chapas concorrentes.


Parágrafo – Único: A escolha do candidato será feita mediante a aposição de um sinal escrito, preferencialmente o “X”, no espaço defronte a identificação daquele.



a) O voto será secreto e pessoal, tendo o aluno que assinar na lista de


votação e, caso seja necessário para a identificação, apresentar número de matrícula ou um


Documento comprobatório de identidade.


b) Sendo válida a eleição, será declarada eleita a chapa que obter maior números de votos válidos apurados.


C) Não serão computados os votos brancos e nulos.


d) Será lavrada ata de eleição imediatamente após o término da apuração


legitimando a chapa eleita perante aqueles que irão representar e aos


membros da Instituição em que será inserida, na presença de todos os membros da Comissão Eleitoral, fiscal e membros concorrentes a diretoria.


e) A posse da nova Diretoria ocorrerá dia 18 de novembro de 2011, às 19:30hs do Campus da Betânia.


Artigo 9º- A campanha eleitoral será redigida, além dos princípios elencados deste edital, por resultados mínimos de honra na competição, e qualquer estudante regulamente matriculado é legitimado para apresentar reclamação à Comissão Eleitoral no sentido de informar o descumprimento deste dispositivo.


Parágrafo Único: A reclamação aqui apresentada será julgada pela Comissão Eleitoral, mediante aplicação da ampla defesa e do contrário ao(s) acusado (s), e caso procedente, culminará na impugnação da inscrição da chapa e, caso esta houver sido vitoriosa e empossada, na destituição da mesma e imediata convocação de novas eleições.


Artigo 10º- A comissão eleitoral divulgara, em até cinco dias anteriores à eleição, os locais das urnas de votação, os nomes dos fiscais de cada chapa para o acompanhamento do sufrágio, em número máximo de dois por urna, em cada turno.

Parágrafo Único: A relação dos fiscais da chapa será direcionada ao Presidente da comissão eleitoral, mediante requerimento escrito, datado e assinado por três membros do grupo concorrente, e será acompanhada da mesma documentação descrita no inciso II do artigo.

Outras dúvidas ou problemas que ocorrerem e que não estiverem previstos neste Edital, serão encaminhados e julgados pela comissão coordenadora da eleição.


Sobral - CE. 31 de outubro de 2011


Jocélio Morais Pereira

Presidente da Comissão Eleitoral



Wellidiana Rodrigues Mouta

Vice- Presidente da Comissão

Maria da Conceição Santana

1º Secretária da Comissão Eleitoral



Ana Alice Cardoso de Lima

2º Secretária da Comissão Eleitoral



Francisca Rodrigues Sampaio

Coordenadora da Mesa Diretora da Comissão Eleitoral



ELEIÇÕES DO CENTRO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA – UVA




A COMISSÃO ELEITORAL ESTABELECE A PROGRAMAÇÃO DAS ELEIÇÕES PARA A GESTÃO 2012/2013 DO CENTRO ACADÊMICO RACHEL DE QUEIROZ.



 INSCRIÇÕES DE CHAPAS: DE 01 A 03/11/2011 NA COORDENAÇÃO DE PEDAGOGIA;

 CAMPANHA ELEITORAL: 04 A 08/11/2011;

 VOTAÇÃO: DIA 10 NOVEMBRO DE 2011;

 POSSE DA CHAPA ELEITA: DIA 18 DE NOVEMBRO DE 2011;



Parágrafo Primeiro: As inscrições devem ser realizadas com um representação da comissão elitoral com a apresentação dos seguintes documentos:



 Ficha de Inscrição( pegar junto a comissão);

 Cópia de identidade de todos da chapa;

 Cópia do comprovante de matrícula ou declaração de matrícula do semestre que esta cursando;



Parágrafo Segundo: Nos dias de votação será necessário um membro da comissão eleitoral na mesa de votação.



Parágrafo Terceiro: A urna será aberta no dia 11 de novembro de 2011 ás 9:30 da manhã na sala do núcleos do Curso de Pedagogia.





Comissão Eleitoral:



FICHA DE INSCRIÇÃO DE CHAPA PARA O PROCESSO DE ELEIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA DO CAPED A GERIR O PLEITO DE 2012 a 2013.






Vimos por meio desse solicitar a inscrição da chapa ____________________________________________________________________, na eleição do Diretório Acadêmico para a Gestão 2012 a 2013.





ESCOLHA DOS CARGOS



PRESIDENTE:

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________



VICE- PRESIDENTE :

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________



COORDENADORIA DE FINANÇAS 01:

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________



COORDENADORIA DE FINANÇAS 02:

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________



COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO:

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________



COORDENADORIA DE CULTURA E EVENTOS:

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________





COORDENADORIA DE EXTENSÃO, GRUPOS DE PESQUISA E ESTUDOS:

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________



COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL:

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________



COORDENADORIA DE REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL:

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________



COORRDENADORIA DE FORMAÇÃOPOLÍTICA, MOVIMENTOS SOCIAIS E INTEGRAÇÃO ESTUDANTIL:

_______________________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________





SUPLENTES



MEMBRO:______________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

CARGO:________________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________





MEMBRO:______________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

CARGO:________________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________





MEMBRO:______________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

CARGO:________________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________





MEMBRO:______________________________________________________________

NÚMERO DE MATRÍCULA:____________________________________________________________

CARGO:________________________________________________________________

ASSINATURA:___________________________________________________________





ASSINATURA DO PRESIDENTE DA CHAPA:



________________________________________________________________________









ASSINATURA DA COMISSÃO ELEITORAL:







____________________________________

Jocélio Morais Pereira

Presidente da Comissão Eleitoral



____________________________________

Wellidiana Rodrigues Mouta

Vice- Presidente da Comissão



_____________________________________

Maria da Conceição Santana

1º Secretária da Comissão Eleitoral



_____________________________________

Ana Alice Cardoso de Lima

2º Secretária da Comissão Eleitoral



_______________________________________

Francisca Rodrigues Sampaio

Coordenadora da Mesa Diretora

da Comissão Eleitoral









Sobral, ________de novembro de 2011.



Jovens católicos discutem protagonismo feminino no Dia Nacional da Juventude

Neste domingo (30), jovens de comunidades católicas de todo o Brasil irão celebrar a 26ª edição do Dia Nacional da Juventude (DNJ). Em 2011, as atividades que marcam a data têm como tema Juventude e protagonismo feminino. As preparações para o DNJ acontecem há pelo menos três meses, por meio de subsídios sobre o tema trabalhados nas dioceses. O formato das celebrações varia conforme a realidade de cada região.

De acordo com Padre Antônio Ramos, Pe. Toninho, assessor nacional da comissão episcopal pastoral para juventude da CNBB e coordenador do DNJ, o tema escolhido tem como objetivo motivar o protagonismo das mulheres na Igreja. Nesse sentido, a escolha também levou em consideração dois fatores: a discriminação no mundo do trabalho e o papel da mulher numa perspectiva bíblica.
"Ainda hoje, as mulheres enfrentam várias jornadas e, mesmo assim, recebem menos que os homens. Por outro lado, vemos muitas Mariascontribuindo para a evangelização no país, especialmente, no Norte do Brasil. Temos que incentivar essa dimensão feminina na Igreja e motivar ainda mais a juventude a impulsionar esses caminhos”, ressalta.

O coordenador avalia que as novas gerações estão mais abertas para conformação de uma sociedade menos machista. "Os jovens casais já vislumbram uma convivência familiar comunitária. O homem também é responsável pelas tarefas domésticas, pela educação dos filhos”, exemplifica Pe. Toninho. Ele destaca que momentos de reflexão como o DNJ proporciona à juventude um novo olhar sobre as relações e possibilita novas posturas em relação às mulheres.

Este ano, os jovens da cidade de Barretos, interior do estado de São Paulo, irão celebrar duplamente o Dia Nacional da Juventude. No dia 30, a cruz Peregrina da Jornada Mundial de Juventude e o ícone de Nossa Senhora estarão na cidade. Os símbolos católicos estarão visitando os municípios brasileiros, tendo em vista que o Brasil irá realizar a próxima edição da Jornada Mundial em 2013. No próximo ano, durante o DNJ, a cruz e o ícone estarão na região Norte do país.

Histórico

O Dia Nacional da Juventude começou a ser celebrado em 1985, motivado para declaração do Ano Internacional da Juventude, pelas Nações Unidas (ONU). A partir de então, as lideranças católicas, que assumiram o primeiro ano de atividades, decidiram celebrar a data anualmente. Atualmente, o DNJ é uma atividade permanente da CNBB.
Em 26 anos de DNJ, muitos já foram os temas abordados, dentre eles: sociedade, terra, participação, educação, trabalho, América Latina, ecologia, AIDS, cultura, cidadania, direitos humanos, dívidas sociais, políticas públicas, meio ambiente, meios de comunicação, extermínio da juventude e celebração à memória. Para o Pe. Hilário Dick, a diversidade dos temas abordados expressa a "necessidade de apresentar uma Teologia e uma Espiritualidade que se mistura com a realidade juvenil e do povo”, conforme material de divulgação do DNJ.

Eleições para a Nova Gestão do CAPED

ATENÇÃO:

PESSOAL COMO JÁ FOI DIVULGADO OUTRAS VEZES A ELEIÇÃO PARA A NOVA DIRETORIA DO C.A DE PEDAGOGIA ESTÁ CEHGANDO, AGUARDEM O EDITAL SAIRÁ AINDA HOJE, DIVULGUEM PARA SEUS AMIGOS E PREPRAREM A SUAS CHAPAS!!!

NOTA CONTRA A RESOLUÇÃO PROPOSTA PELA REITORIA!!

 Na Assembleia Geral dos Docentes desta IES, convocada pelo SINDIUVA,realizada em 27 de outubro de 2011, às 15h, no Salão de Atos, doCampus da Betânia, com a presença expressiva de professores, foidiscutida a proposta de Resolução 2011- CONSUNI que institui normaspara o regime de trabalho dos professores e concessão de férias. Após exaustivo debate, onde diversos representantes decolegiados de curso se manifestaram contra a referida proposta deresolução, em que foram apontadas as inúmeras incongruências jurídicasque ferem as determinações contidas no PCCV, além da impertinência comos princípios que devem reger a docência em universidades públicas,foi considerada ilegal, antidemocrática e ilegítima, pois nãorepresenta o pensamento dos docentes e não contempla, em sentidopleno, as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, e por isso nãopode ser votada nos conselhos deliberativos da UVA. Pelo acima exposto, a Assembleia, por unanimidade,deliberou: a supressão da resolução proposta pela reitoria e a suasubstituição pela resolução que será construída de forma democrática erepresentativa, após ampla discussão junto aos colegiados de curso, emobservância do PCCV das universidades públicas estaduais cearenses. SINDIUVA COLEGIADO DE BIOLOGIA COLEGIADO DE GEOGRAFIA COLEGIADO DE CIÊNCIAS SOCIAIS COLEGIADO DE PEDAGOGIA COLEGIADO DE FILOSOFIA COLEGIADO DE QUÍMICA COLEGIADO DE FÍSICA PROFESSORES DE COMPUTAÇÃO PROFESSORES DE MATEMÁTICA PROFESSORES DE ADMINISTRAÇÃO PROFESSORES DE LETRAS PROFESSORES DE ZOOTECNIA DCE






segunda-feira, 24 de outubro de 2011

[ciclodedebatesufc] Chile: estudantes ocupam Congresso‏

Matéria:
http://pt.euronews.net/2011/10/21/chile-estudantes-ocupam-congresso/

Matéria:
http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=20797:estudantes-chilenos-distraem-policia-com-abracos-e-ocupam-congresso-video&catid=283:linguaeducacom&Itemid=185

Fotos:
http://educacao.uol.com.br/album/110929_protesto_chile_album.jhtm#fotoNav=71

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“Compreendeste que entre o proletariado e a burguesia existe um antagonismo que é irreconciliável, pois que é conseqüência necessária de suas posições respectivas? Que a prosperidade da classe burguesa é incompatível com o bem-estar e a liberdade dos trabalhadores, porque esta prosperidade exclusiva não é nem pode ser fundada senão na exploração e na escravidão do seu trabalho, e que, pela mesma razão, a prosperidade e a dignidade humana das massas operárias exigem absolutamente a abolição da burguesia como classe autônoma? Que por conseguinte a guerra entre o proletariado e a burguesia é fatal, e só pode acabar através da destruição desta última?"
M. Bakunin. A Política da Internacional, 1869.

GOVERNADOR CID GOMES É RECEBIDO COM VAIAS EM SOBRAL

GOVERNADOR CID GOMES É RECEBIDO COM VAIAS EM SOBRAL

O Governador Cid Gomes recebeu na noite de ontem, na Margem Esquerda do Rio Acaraú, em Sobral, vaias antes mesmo de fazer uso da palavra. Pessoas ligadas à educação estavam dispostas a manifestar suas insatisfações com a forma como foram conduzidas as negociações com os professores da rede escolar do Estado.

O Prefeito Veveu, que antecedeu ao Governador, falando sobre a internalização da rede elétrica na área tombada pelo IPHAN, bem que tentou levantar o clima para a fala do Dr. Cid, mas não teve sucesso, as vaias voltavam a cada vez que Cid era citado. De posse da palavra, o Governador tinha dificuldades para falar, mediante o barulho das vaias. Tentou esfriar os ânimos falando do ENEM, mas não deu resultado, chamou um jovem da plateia pra falar, mas foi aí que a coisa piorou, pois o rapaz era professor e filho de professora. Entre outras coisas, desejou que Cid não fosse eleito a mais nada. Terminou seu discurso dizendo para o governador Cid ter cuidado com as palavras. O Governador começou sua fala dizendo que sua mãe era professora aposentada pelo Estado. Falou dos avanços da educação em Sobral e no Ceará, mas foi bastante vaiado quando falou que pessoas públicas como vereador, prefeito, deputado, médico e professor, tem que trabalhar com amor ao serviço público. Ainda citou palestra feita por ele em outro Estado, onde queriam saber a receita que ele usou para chegar onde chegou a Educação do Ceará.
Por fim falou da obra que vai embelezar Sobral, facilitando inclusive a quem tem necessidades especiais e vai dar orgulho ao sobralense, que é a internalização da fiação, arrumar as calçadas e as fachadas das casas no Centro Histórico de Sobral. Dentre as autoridades presentes ao evento estavam: O Presidente da Câmara de Sobral, Dr. João Alberto; o Prefeito José Almir, de Groaíras; o Dep. Ferreira Aragão; o Dep. Ivo Gomes e o Ministro Leônidas Cristino. Estava presente um grande público e um contingente importante da Imprensa Cearense.

Após as autoridades deixarem o palco o público se divertiu com show animado pelo cantor maranhense Zeca Baleiro.

Fonte: blogdafolha.blogspot.com

Cid Gomes é vaiado em Sobral por professores

Cid Gomes é vaiado em Sobral por professores

Essa é do Blog Wilson Gomes, de Sobral:
 
“O governador Cid Gomes (PSB) não foi recebido de maneira cordial como de costume, na noite de domingo (23), em sua terra natal por ocasião da assinatura da ordem de serviço para início das obras de internalização da fiação do centro histórico de Sobral. Desde do primeiro minuto que subiu ao palco montado a margem esquerda do Rio Acaraú, até a hora de sua despedida, o público que aguardava a apresentação de Zeca Baleiro, resolveu receber o governador e as demais autoridades debaixo de muita vaia.
O prefeito Veveu Arruda, o primeiro a discursar, falou também debaixo de muita vaia e protesto por parte de estudantes e professores da rede estadual de ensino. Sempre enaltecendo do trabalho do atual governador do estado e enumerando obras que foram construida na gestão de Cid Gomes para o povo cearense, pouco se ouvia o que o prefeito Veveu Arruda estava dizendo naquele momento.
O governador Cid Gomes, até que tentou de cordial, dando oportunidade para os manifestantes se pronunciar em meio as autoridades, mas não conseguiu a simpatia de seus irmãos sobralenses. Aplausos mesmo só foram ouvidos quando Cid Gomes, pronunciou a fase que não seria mais candidato a nada pois já havia sido reeleito governador do Estado e Justiça não permite que recorra mais ao cargo público. Com voz em tom emocionada, Cid Gomes terminou seu discurso, mostrando as obras que já fez para o povo sobralense e tentando explicar porque disse que o professor deveria trabalhar por amor.
Houve um momento que os manifestantes ensaiaram um grito de ordem – “E fora, E fora!”, mas os gritos não ecoaram.
Apenas o prefeito Veveu Arruda e o governador Cid Gomes discursaram, apesar da presença de secretários municipais e estaduais, deputado estadual, vereadores entre outras autoridades. Após as autoridades deixarem o palco o público se divertiu com show animado pelo cantor maranhense Zeca Baleiro.”

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Começa paralisação de 48 horas e estudantes esperam 100 mil em manifestações

Movimento estudantil, Central Única de Trabalhadores e 70 organizações sociais, ambientais e sindicalistas iniciaram hoje (18) a Jornada Nacional de Ação e Mobilização pela Educação, que inclui paralisação de 48 horas, panelaço e manifestações nesta quarta-feira. As mobilizações ocorrem após o fracasso, no início deste mês, da mesa de negociação entre governo do Chile e estudantes, que reivindicam educação pública, gratuita e de qualidade.
Dando início à jornada, os estudantes entregaram, no Palácio de La Moneda, os resultados do Plebiscito Nacional pela Educação, consulta não vinculante realizada pela Mesa Social pela Educação nos últimos dias 7 e 8. Participaram do plebiscito cerca de 1,5 milhão de chilenos, a maioria, 88,7%, exigiu gratuidade da educação no país.
Pelo fim das privatizações, a população chilena deve sair às ruas às 20h (horário local) para participar do panelaço nacional, demonstrando ao governo que não concorda com a situação do sistema educacional.
Já nesta quarta-feira (19), quatro manifestações simultâneas sacudirão a capital chilena, Santiago. De acordo com o movimento estudantil, a estimativa é de que 100 mil chilenos e chilenas se somem às marchas, que sairão da Região Metropolitana e culminarão na Faculdade de Engenharia da Universidade do Chile.
Apesar de apenas dois trajetos terem sido autorizados pela Intendência Metropolitana, os estudantes prometem realizar quatro marchas. Outras cidades do país também resolveram aderir à paralisação e realizar protestos.
Democracia para Chile, que integra a Jornada Nacional de Ação, lançou nota defendendo a necessidade de transformações estruturais no Chile, com a construção de uma "verdadeira democracia", que deve passar por uma nova Constituição Política e a eleição de uma Assembleia Constituinte participativa e vinculante.
A articulação destacou ainda a importância das manifestações, que vêm ocorrendo desde abril deste ano, e criticou que, mesmo assim, o governo não esteja disposto a realizar as mudanças demandadas pela sociedade.
Para além da problemática da Educação, Democracia para Chile chamou a atenção para outros temas sociais – início das obras da hidrelétrica Hidroaysén, na Patagônia chilena; nula reconstrução nas localidades afetadas pelo terremoto de 2010; e criminalização dos movimentos sociais.
Por sua vez, a Confederação Bancária também expressou apoio à causa dos estudantes, reforçando que a luta também é encampada pelos trabalhadores do setor financeiro. "Os trabalhadores da indústria financeira, somos testemunhas de como se constrói uma política que aprofunda a discriminação e o abuso contra as famílias trabalhadoras. Temos observado como a permanente política do 'crédito' endivida com taxas imorais a centenas de famílias, das quais nós mesmos somos vítimas", declarou, em convocatória à jornada.
Posição antidemocrática
Além de paralisar o diálogo com estudantes, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, apresentou projeto de lei que penaliza as ocupações de estabelecimentos educacionais, prevendo penas de até três meses de reclusão. Após receber várias críticas, o ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, explicou que as sanções só serão aplicadas a ocupações em que se utilize a força ou a violência.
Os estudantes estão ainda mais preocupados com a discussão sobre o Orçamento de 2012, que já se faz no Congresso nacional. A proposta apresentada é de aumento para 7,2% dos recursos destinados à educação, percentual considerado insuficiente pelo movimento estudantil, que reivindica 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Coletivo Florescer da Luta

Galera depois de um tempinho parado por pequenos problemas que a conjutura atual apresentou. Estamos voltando e fico feliz por tal fato esta acontecendo. Então para voltarmos de vez as lutas que o coletivo vinha organizando não só na universidade como tambem fora dos muros desta. Ficara marcada uma reunião para sexta-feira dia 21/10 às 19:00hrs no NDC. Esperamos contar com a presença de todos.
Abraços e beijus.




Manoel Henrique.
Ciências Sociais. UEVA
DCE: Por um DCE combativo e sem amarras.
Coletivo Florescer da Luta


Isso de entregar-se por inteiro às misérias de cada dia que passa é coisa inconcebível e intolerável para mim...precisamente um lutador é quem mais tem que esforçar-se para ver as coisas de cima, caso não queira encarar a cada passo todas as mesquinharias e misérias..., sempre e quando, naturalmente, se trate de um lutador de verdade...
(Rosa Luxemburgo)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

"Uma leitura da conjuntura agrária no Brasil"




No dia 21 de outubro de 2011 será realizado em Fortaleza o evento "Uma leitura da conjuntura agrária no Brasil"que conta com uma palestra/debate com a presença de João Pedro Stédile e o lançamento do livro didático "Questão Agrária No Brasil" de João Pedro Stédile com coordenação de Wanderley Loconte. A palestra tem início às 18h e será realizada no auditório do Sintsef que fica localizado na rua 24 de maio, 1201 - Centro. 

Realização: ENFF, Via Campesina, MST, Prodema UFC, Programa Residência Agrária UFC, Sindicato dos Comerciários, Sintsef, Curso de História UFC, MAB, FEAB, Prefeitura de Fortaleza. 



Palestra: Uma leitura da conjuntura agrária no Brasil com João Pedro Stédile

Dia: 21 de outubro de 2011, às 18h
Local: Auditório do Sintsef - rua 24 de maio, 1201 - Centro. 

Crítica Marxiana da Economia Política: um estudo sobre a obra O Capital de Karl Marx.

MINI-CURSO

Crítica Marxiana da Economia Política: um estudo sobre a obra O Capital de Karl Marx.


PALESTRANTE: Professora doutoranda Maria Teresa Buonomo de Pinho

DATA: 25 e 26 de outubro de 2011

HORÁRIO: 8h30min às 11h30min horas

LOCAL: NUPER (Sala de Seminário 1 - UFC/FACED) Campus do Benfica

OBSERVAÇÕES: Inscrições no dia do Evento. Taxa de inscrição no valor de R$ 5,00 para estudantes e R$ 10,00 para professores. Serão emitidos certificados aos participantes.
PROMOÇÃO: Eixo: Filosofia, Política e Educação da Pós-Graduação em Educação - FACED

Coordenadores: Prof. Dr. Eduardo F. Chagas e
Prof. Dr. Hildemar Luiz Rech

No dia 15 de outubro, o comitê local da Campanha "10% do PIB para a Educação Pública, Já!"

Olá,
 
No dia 15 de outubro, o comitê local da Campanha "10% do PIB para a Educação Pública, Já!" estará realizando atividade na Praça do Ferreira, a partir das 8:30, com agitação e coleta de assinaturas no abaixo-assinado, por ocasião do Dia do(a) Professor(a) e do Marcha Mundial da Juventude (15.O). Convidamos a todos e a todas para se integrarem as atividades da Campanha.
 
CALENDÁRIO DA CAMPANHA:
 
15/10 - Atividade na Praça do Ferreria - 8:30 às 11:00.
18/10 - Rádio Debate com o tema da Campanha (Rádio Universitária) - 11:30 às 12:30.
18/10 - Lançamento da Campanha no Sintro (Sindicato dos Rodoviários) - 18:00.
 
Divulguem e Participem!!!
 
Prof. Raquel Dias
Comitê Local da Campanha
Regional NE 1 do Andes-SN

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Atualidade da ofensiva grevista


Atualidade da ofensiva grevista
Saulo Pinto Silva[1]
Jean Magno Moura de Sá[2]
 
A “atualidade histórica” da greve dos trabalhadores da educação básica, profissional e tecnológica no país mostra-se, cada vez mais, como uma “fato histórico”, em contraste com as condições objetivas imanentes, pois é dominada por determinações defensivas inevitáveis. Nossa estrutura de organização sindical, bem como as estratégias que são lançadas pelo bloco defensivo do trabalho, nada mais expressam do que o gradualismo fraco (“passo a passo”) às ofensivas do capital em retirar em escala cada vez mais ampliada direitos histórico-sociais e submetê-los a ciranda de acumulação privada de capitais. Isto fica razoavelmente evidente quando observamos o espanto da burocracia terceirizada do MEC que, numa texto “iluminado”, o assessor Eliezer Pacheco diz ser a “banalização da greve” a responsável pela fragilização das instituições públicas e possibilita o retorno do discurso privatista.
Assim, temos que pensar a morfologia do governo Dilma, como continuidade precária do governo Lula, pois, segundo Eliezer Pacheco, o bloco defensivo do trabalho do funcionalismo público, atolado num “corporativismo” tacanho, não conseguiria observar os verdadeiros responsáveis pelos ataques do governo aos direitos trabalhistas, que seriam, ao eu modo de ver, a “grave crise econômica” e o “crescimento da direita”. Daí nossa incapacidade coletiva de adotar uma “postura propositiva” e sim “uma postura reacionária, aproximando-se das posições de direitistas e dos defensores do estado mínimo”. Como podemos ver, o MEC terceiriza o debate político buscando desqualificar o movimento grevista, vinculando-nos ao arcaico direitismo brasileiro, bem como imputando-nos uma perspectiva antidemocrática da qual, de fato, estamos bastante distantes.  
De todo modo, a pergunta não quer calar, isto é, a qual direita política mesmo faz remissão o “epígono” Eliezer Pacheco? Se nossos adversários estruturais são à direita e a crise econômica produzida pela sanha direitista em acumular capitais cada vez mais deslocados do processo de produção, então, onde está à direita? Ora, estamos vivendo no país uma nova rodada de acumulação primitiva, dirigida organicamente pelos neoliberais “de esquerda” do Partido dos Trabalhadores e pela lumpemburguesia rentista, cuja lógica de acumulação por espoliação se materializa na transformação do país num autêntico acampamento de excluídos. Essa inversão no campo da política se dá por um processo de modernização conservadora em curso na sociedade brasileira, em que a burguesia tropical aceita ser dirigida pela aristocracia operária, que foi formada nos final das lutas sociais dos anos 1970, tendo como limite absoluto permitido pela lógica da economia burguesa os ditames da acumulação privada de capitais. Isto permite, igualmente, que a política econômica rentista seja mantida e, ao mesmo tempo, o erguimento de um sofisticado mecanismo de instrumentalização da pobreza se desenvolva, isto é, a pobreza deixa de ser combatida pela política como espaço público do confronto e da contradição para ser administrada pelos mecanismos de gestão da macroeconomia brasileira.
É óbvio que uma hegemonia deste nível representa, em termos políticos, um paradoxo, posto que a hegemonia aqui representada perfaz-se como hegemonia às avessas, como quer Francisco de Oliveira, em que os dominados dominam, mesmo sem possuírem de fato o poder ontologicamente efetivo do metabolismo sócio-reprodutivo do capital. Assim, temos um ajuste estrutural tucano-petista em que a direita, para horror do “comentador” Eliezer Pacheco, está no poder. Então, se a culpa pelo ajuste econômico da economia brasileira se processou pelos neoliberais “de direita” do PSDB, com o governo FHC, a economia de catástrofe se aperfeiçoou com os neoliberais “de esquerda” do PT, com os governos Lula-Dilma. Pois, agora os dominados chegaram ao poder pela via da política eleitoral e fundaram uma sofisticada economia dos conflitos sociais que, no domínio ideológico, faz a maioria dos trabalhadores se reconhecerem num governo que vai “passo a passo” desmantelando, desregulamentando e privatizando os serviços públicos universais. De outro lado, radicaliza às necessárias políticas de focalização que, entre outros termos, dá efetividade às inúmeras diferenciações que constitui a morfologia da classe do trabalho. A questão cêntrica é que a ideologia tucano-petista substituiu a universalidade do estado em prover serviços públicos aos cidadãos para gerir o estado e sua macroeconomia pelos fundamentos mesquinhos e apologetas da microeconomia. No último período, sem nenhuma vergonha, privatizaram os Hospitais Universitários e tentam a todo custo entregar os Correios aos interesses mesquinhos do capital privado. A falência da política se desenha como farsa trágica e que têm nos gestores do executivo os principais atores do combate à pobreza hierárquica e estruturalmente organizada.
O fazer “mais com menos”, portanto, é a palavra de ordem tucano-petista tem provocado os potentes processos de greves nacionais, que tem na greve da rede federal de educação, básica, profissional e tecnológica apenas um miserável exemplo. Neste sentido, faz-se necessário, após uma tentativa de esboço de alguns apontamentos sobre a morfologia do governo Dilma, polemizar sobre a necessidade do “entreguismo” que hoje ocupa a perspectiva política dos nossos dirigentes do SINASEFE e que, a nosso ver, caso não lutemos violentamente contra o governo até o fim, possibilitará um período histórico de rupturas políticas internas importantes e um imenso refluxo entre os trabalhadores, pois estes não confiarão mais no SINASEFE como instrumento de luta direta contra o patrão e na defesa inflexível dos nossos direitos histórico-sociais inegociáveis.
Toda a pauta de reivindicação da categoria é legitima e justa. Até os burocratas defendem esta posição. Todavia, o governo tenta a todo custo desmobilizar a greve com os instrumentos político-administrativos que dispõe, por exemplo, quando vende uma verdade falsamente produzida de que o MEC é tolerante e o MPOG intransigente. Ora, trata-se de ministérios do governo, isto é, departamentos especializados na mentira em estado puro e, ambos, submetidos à política do Planalto. Não há sentido para o movimento adotar este argumento como legítimo, posto que o governo divide-se para tentar confundir a categoria e não avançar no processo negocial. Isto se expressou quando ANDES e Proifes assinaram um rebaixado acordo que contemplava a EBTT, de maneira ilegítima, nos termos salariais e na incorporação das gratificações ao salário base, deixando os trabalhadores do PCCTAE a deriva. Pergunta necessária: a quem esta política interessa? Uma inteligência mediana não terá problemas em responder que o governo busca com esta posição a divisão interna do movimento e do SINASEFE, pois representamos as duas categorias de maneira indissociável, mesmo respeitando e tendo políticas específicas para as duas categorias. O famigerado Boletim Especial de Greve nº16, produzido pelo CNG, inverteu seu papel na disputa de poder no processo grevista e, abertamente entreguista, quase desmobiliza a Greve. Mais uma vez, a base da categoria não permitiu que tal desmobilização acontecesse e, numa solapada, aprovou a continuidade da greve com radicalização nas bases.
Mas, não são poucos que têm sustentado vitória na derrota, isto é, que a greve já maturou e que mais de dois meses de greve foram necessários para que o movimento arrancasse conquistas significativas do governo. Quais conquistas? Na prática, como atesta o relatório da audiência com o MEC do dia 15/09/11, “os pontos que geram impacto orçamentário deveriam ser tratados no MPOG”. Assim, parece-nos, que os termos relativos ao reajuste salarial de 14,67%, progressão docente (D1-D2, D1-D3) e regulamentação do auxílio transporte, como implicam impacto orçamentário, o MEC se “empenhará” em dialogar com MPOG ou, no limite, acionar a AGU para que uma câmara de arbitramento seja instalada para dirimir os conflitos. Em relação ao quesito vagas para concurso público, o MEC apenas antecipou um Decreto Presidencial “que autoriza os reitores a realizarem concurso público para as vagas na rede, com a utilização do banco de professores equivalentes”, além da “aprovação do PL 2134/2011 que irá fazer o calendário de provimento das vagas”. Entretanto, não podemos nos esquecer dos Grupos de Trabalho, pois o MEC escalona toda a pauta administrativa que depende apenas de uma decisão do próprio MEC. É assim em relação à pauta das 30 horas, capacitação e reestruturação da carreira para TAE´s e auxílio alimentação. E as vitórias? Antes que nada sobre para comemoração pós-festum, temos que dizer que o MEC aceita, mesmo sem indicar concretamente o método de encaminhamento da questão, que os técnico-administrativos possam candidataram-se para os cargos de reitor e diretores de Campi, numa pauta histórica e importante da nossa categoria.
Dito isto, obviamente, com todas as reduções que uma análise política acarreta, temos que dizer que a greve com um processo democrático de explicitação das vontades e desejos dos trabalhadores, deve pauta-se na defesa irrestrita dos interesses dos trabalhadores e não, como temos observado, entrar na lógica suicida do governo e de seus políticos “terceirizados”, que tentam desmoralizar o processo de greve e a legitimidade que este processo encerra. Deve ser dito, pois, que a defesa do salário é uma condição “suficiente”, mas não “necessária” como parâmetro para a exigência da qualidade da educação que é ofertada à maioria da população. Assim, por mais tautológico que pareça, temos que resistir e lutar, a exemplo dos educadores de Minas Gerais e Ceará, que a despeito da truculência e violência implementada pelos governos locais, não se bastaram em suas limitações e ousaram lutar até o fim, até a vitória! É louvável, por outro lado, que em alguns estados os acordos administrativos tenham avançado, como o caso da Paraíba. Todavia, a greve é nacional e temos uma pauta estruturante em relação ao governo. Qualquer acordo localizado, portanto, não efetiva a incorporação de uma regra a todos os trabalhadores da rede e, sim, apenas uma medida transitória adotada pelas reitorias locais que pode ser facilmente derrubada por uma medida (os famigerados “acórdãos”) do TCU, por exemplo.
A culpa de estarmos em greve é do governo Dilma. Enquanto não temos nada para a categoria, o congresso nacional elevou sua folha de pagamento em 860 milhões de reais, bem como o reajuste pleiteado pelos juízes e servidores do judiciário federal tem uma implicação orçamentária da ordem de 7,7 bilhões de reais. Dinheiro tem, e muito! Trata-se das prioridades políticas tucano-petistas que, entre outros termos, estão voltadas para a acumulação privada da lumpemburguesia rentista.
Temos sim que pôr na ordem do nosso debate a atualidade da ofensiva grevista e dizer que não aceitamos que no país que mais se fala em educação no mundo, justamente os educadores, sejam tratados como a escória social mais desprivilegiada. Contra o entreguismo dos nossos dirigentes, contra a assinatura de um não-acordo (pois nem rebaixado ele o é!), contra o encerramento da greve, é que apresentamos estas reflexões críticas para apreciação dos companheiros na continuidade da greve radicalizada e até a vitória da nossa classe.
 


[1] Professor de Teoria Econômica do Campus Maracanã.
[2] Professor de Sociologia do Campus Maracanã.
 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

[CARTILHA] O novo PNE: mais uma maco-política neoliberal para a educação ou rumo a uma educação privatizada voltada para o mercado

[CARTILHA] O novo PNE: mais uma maco-política neoliberal para a educação ou rumo a uma educação privatizada voltada para o mercado




A RECC lançou recentemente uma cartilha de análise do novo PNE - Plano Nacional de Educação 2011-2020. Confira a introdução e baixe o arquivo completo clicando na imagem ao lado.

















Introdução

Durante todo período de implementação no Brasil de um modelo de educação calcado na cartilha neoliberal, em especial durante o governo Lula (2002-2010), vimos estourar por todo país uma centena de protestos estudantis, greves, ocupações de reitorias, confronto com as forças repressivas e o Estado, questionando programas como o REUNI, as Fundações públicas ditas de apoio, o Novo ENEM, as provas do ENADE, o EaD e etc. Ainda hoje, diversas lutas de estudantes e professores estouram pelo Brasil cujos conteúdos de reinvindicação são decorrência diretas ou indiretas de programas como REUNI – superlotação de salas de aula, restaurantes universitários com quilométricas filas, bolsas permanência e assistência estudantil insuficiente para a demanda, ou contra o insuficiente financiamento público na educação, piorado pelo corte de 3,1 bilhão de reais no início de 2011.

Vale lembrar que, durante todo este período, a UNE e UBES (União Nacional dos Estudantes, universitários e secundaristas, respectivamente) foram complacentes com a política governista e, se não atuaram blindando o governo contra as mobilizações existentes, simplesmente se calaram, desarmando assim o movimento estudantil para a luta.

Ocorre que agora as novas pretensões do governo petista são ousadas e tentam se aproveitar da suposta falta de capacidade de reação dos estudantes e trabalhadores da educação. Dilma Rousseff e seu demagogo Ministro da Educação, Fernando Hadad, visam sistematizar praticamente todos os programas antes lançados de forma fragmentada em projetos de lei e decretos em um único pacote de reforma neoliberal, afetando todas as modalidades de ensino: o novo PNE – Plano Nacional da Educação 2011-2020.

É preciso que estudantes e todos trabalhadores em educação que de fato se preocupam com o futuro da educação ao povo brasileiro, se atentem às armadilhas deste novo PNE. Precisamos compreender, primeiro, que o contexto global do modo de produção capitalista e o novo perfil do Estado burguês são marcados pelo padrão neoliberal e de super-exploração do trabalho, não estando a educação descolada deste período histórico. Entendendo isto, temos de buscar os reais interesses em cada uma das metas do PNE deste Governo de Dilma/PT, verdadeiro representante do capital, nesta reforma macro política estatal na educação.

Passamos por um período histórico nos rumos da educação. Ou vencerá uma lógica mercantilista, precarizada e privatizada de ensino. Ou a classe trabalhadora e os estudantes se organizam para irmos às ruas, lutar sem concessões para barrar globalmente a educação neoliberal no Brasil, abrindo assim caminho para construirmos um projeto de uma Educação Popular, a serviço da emancipação da classe trabalhadora.

ABAIXO O PNE NEOLIBERAL!
CONSTRUIR A GREVE GERAL NA EDUCAÇÃO!
 



 
FAÇA O DOWNLOAD DA CARTILHA COMPLETA CLICANDO AQUI





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OLHA SÓ COMO É O GOVERNO DO PT - CONTINUEM VOTANDO NELES‏

RELATO DE UMA DOUTORANDA

 
Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.
 
 
As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro.. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.
                  
Não existe indústria de qualquer tipo.. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

(Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas
japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:

'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). .. Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO..

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal,... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.   
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.

Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.

Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP


Opinião pessoal:

Gostaria que você, especialmente que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.
Afinal foi um momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra. Conto com sua participação, no envio deste e-mail.
Celso Luiz Borges de Oliveira Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP

Fim do 13º já foi aprovado na Câmara

Fim do 13º já foi aprovado na Câmara - falta o Senado
Enquanto a gente se distrai com Olimpíadas e Copa do Mundo, o Congresso continua votando outros assuntos de nosso interesse e a gente nem percebe..... vejam essa:
Fim do 13º já foi aprovado na Câmara (PFL, PMDB, PPB, PPS, PSDB )
Para conhecimento,
O fim do 13º salário já foi aprovado na Câmara para alteração do art. 618 da CLT.
Já foi aprovado na Câmara e encaminhado para o Senado.
Provavelmente será votado após as eleições, é claro....
A maioria dos deputados federais que estão neste momento tentando aprovar no Senado o Fim do 13º salário, inclusive da  Licença de Férias (pagas em 10 vezes) são do PFL e PSDB.
As próprias mordomias e as vergonhosas ajudas de custo de todo tipo que recebem, eles não cortam.
Conheça a cara dos safados que votaram a favor deste Projeto em todo Brasil. Por favor, repassem para o maior número de pessoas possíveis, afinal eles são candidatos fortes nas próximas eleições:

01- INOCÊNCIO OLIVEIRA - PFL
02- JOEL DE HOLLANDA - PFL
03- JOSÉ MENDONÇA BEZERRA - PFL

04- OSVALDO COELHO - PFL

05- ARMANDO MONTEIRO - PMDB

06- SALATIEL CARVALHO - PMDB

07- PEDRO CORRÊA - PPB

08- RICARDO FIÚZA - PPB



09- SEVERINO CAVALCANTE - PPB

10- CLEMENTINO COELHO - PPS

11- CARLOS BATATA - PSDB

12- JOÃO COLAÇO - PSDB

13- JOSÉ MÚCIO MONTEIRO - PSDB


DIVULGUEM!!!
Agora, enquanto isso, eles distraem a gente com referendos ridículos!!!! !
E, nas votações que realmente importam, não nos cabe participar?? ??
Cadê os caras pintadas???? Povo que derruba presidente?? ????
Gente é hora de acordar antes que seja tarde d+!!!!!!!!!!
NINGUÉM É TÃO FORTE QUANTO TODOS NÓS JUNTOS!!!!!! !!
Divulguem!!! E não fique só reclamando do nosso país!!!!



VII Colóquio Internacional Marx Engels

VII Colóquio Internacional Marx Engels


Data: 24 a 27 de julho de 2012.
Local: IFCH - UNICAMP - Campinas/SP
Inscrições de trabalho: de 10 de outubro de 2011 a 01 fevereiro de 2012.

DATAS IMPORTANTES
http://www.ifch.unicamp.br/cemarx/datas_coloquio.html

De 10 outubro de 2011 a 01 fevereiro de 2012 Período para inscrições de comunicação, pôster e mesa redonda
Março de 2012 Divulgação dos trabalhos selecionados
15 de maio de 2012 Prazo para pagamento, via boleto bancário, das propostas aceitas de comunicação, mesa redonda e pôster





INFORMAÇÕES GERAIS PARA PARTICIPAÇÃO
http://www.ifch.unicamp.br/cemarx/informacoes_coloquio.html

O Colóquio Internacional Marx e Engels acolhe, fundamentalmente, dois tipos de comunicações: as que tomam a teoria marxista como objeto de pesquisa, seja para analisar essa teoria, criticá-la ou desenvolvê-la, e as que utilizam o aparato conceitual do marxismo em pesquisas empíricas ou teóricas que se enquadrem nos Grupos Temáticos do evento.

Ao realizar a inscrição, o(a) pesquisador(a) interessado(a) em participar deverá indicar um Grupo Temático. Eventualmente, a Comissão Organizadora do VII Colóquio Internacional Marx Engels poderá remanejar a distribuição da proposta de um grupo para outro.

Os Grupos Temáticos do VII Colóquio são os seguintes:
GT 1 - A obra teórica de Marx
Exame crítico das obras de Marx e de Engels. As polêmicas suscitadas pela obra teórica de Marx e Engels.

GT 2 - Os marxismos
Exame crítico das obras dos clássicos do marxismo dos séculos XIX e XX. As correntes do pensamento marxista e suas transformações. A obra teórica dos marxistas brasileiros e demais latino-americanos. A questão da renovação e atualização do marxismo.

GT 3 - Marxismo e ciências humanas
Exame da presença do marxismo na economia, na sociologia, na ciência política, na antropologia, na história, na área de relações internacionais, na geografia, no serviço social e no direito. Exame da crítica marxista das ciências humanas e das contribuições das ciências humanas para o desenvolvimento do marxismo. Polêmicas teóricas e desenvolvimentos conceituais do marxismo nessas áreas de conhecimento. A presença do marxismo na universidade brasileira e demais universidades latino-americanas.

GT 4 - Economia e política no capitalismo contemporâneo
Enfoque marxista das transformações econômicas, políticas e sociais do capitalismo no final do século XX e início do século XXI. Novos padrões de acumulação de capital, nova fase do imperialismo, transformações do Estado e da democracia capitalista. A situação dos países dominantes e dos países dependentes. Brasil e América Latina.

GT 5 - Relações de classe no capitalismo contemporâneo
Enfoque marxista das transformações ocorridas na estrutura de classes. Trabalhadores, classe operária, ¿nova classe operária¿ e ¿classe média¿. A pequena burguesia. O campesinato no capitalismo atual. O debate sobre o declínio da polarização de classes no final do século XX e início do século XXI. As classes trabalhadoras e os movimentos sociais e populares. A nova configuração da burguesia. As classes sociais no Brasil e na América Latina. O conceito marxista de classe social e de luta de classes face ao capitalismo contemporâneo.

GT 6 - Trabalho e produção no capitalismo contemporâneo
Teoria social, trabalho e produção. As concepções teóricas sobre o universo produtivo. Processos de produção: processo de valorização e processo de trabalho. Controle e gestão do processo de trabalho. Luta de classes na produção. Precarização das condições de trabalho e emprego e requalificação da força de trabalho. Teorias sobre a afirmação e recusa da centralidade do trabalho. As novas formas de exploração do trabalho: trabalho imaterial, trabalho informal, precário e informacional.

GT 7 - Educação, capitalismo e socialismo
As relações do sistema educacional com o capitalismo da perspectiva marxista: formação da força de trabalho; educação e classes sociais; ideologia e processo educacional; política educacional. Análise marxista da educação no Brasil e na América Latina. Os aparelhos culturais do capitalismo (universidades, centros de pesquisa). Os centros culturais criados pelo movimento socialista. Análise das experiências educacionais realizadas nas sociedades surgidas das revoluções socialistas do século XX. A teoria marxista e a educação.

GT 8 - Cultura, capitalismo e socialismo
Capitalismo e produção cultural: as novas tendências; as artes plásticas, a literatura e a indústria cultural. Análise marxista da cultura no Brasil e na América Latina. Cultura e socialismo: os movimentos culturais nas sociedades surgidas das revoluções do século XX. O marxismo e a produção cultural.

GT 9 - Socialismo no século XXI
Análise marxista das revoluções do século XX. A herança comunista e socialista dos séculos XIX e XX e o socialismo do século XXI. Marxismo e socialismo. A questão da renovação do socialismo. Teoria da transição ao socialismo. Trabalhadores e transição socialista. Trunfos e obstáculos para a reconstrução do movimento socialista no século XXI.


MODALIDADES PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS

1. Comunicações
O texto da Comunicação deverá conter entre quinze e vinte e quatro mil caracteres (contando espaço e notas), perfazendo um máximo de dez páginas, em times new roman 12. As propostas de trabalho que ultrapassarem esse limite não serão consideradas. Do texto, deverão constar: nome do evento, o título do trabalho, o nome do(s) autor(es) e a sua(s) condição(ões) (professor, pós-graduando ou pesquisador independente), GT a que se destina. O texto do trabalho deve definir claramente o tema que será examinado, a metodologia utilizada na pesquisa e apresentar as suas teses e argumentos e explicitar o debate (teórico, historiográfico ou político) no qual o trabalho se insere. Importante! Os textos devem seguir as normas de citação (clique no link). Custo da inscrição: R$ 40,00

2. Mesas redondas
Uma Mesa redonda é composta de um conjunto de ao menos quatro comunicações inscritas no âmbito de um GT. Um número reduzido de mesas redondas será aceito, privilegiando nesta modalidade de inscrição propostas encaminhadas por grupos, núcleos ou centros de pesquisa, bem como associações científicas e culturais. As comunicações dos participantes da Mesa, formatadas de acordo com o item anterior, deverão ser enviadas conjuntamente, acompanhadas de uma breve justificativa da mesa. Cabe à instituição proponente obter os recursos necessários à participação dos componentes da Mesa. Custo da inscrição (por componente da Mesa): R$ 40,00

3. Pôsteres
O VII Colóquio Internacional Marx Engels está aberto à participação de estudantes de graduação, que poderão apresentar trabalhos de pesquisa de iniciação científica ou de conclusão de curso cujos temas se enquadrem em um dos Grupos Temáticos do colóquio. O resumo do trabalho deverá conter de três a cinco mil caracteres (contando espaço e notas) em times new roman 12. Do texto deverão constar o título do trabalho, o nome do autor e o curso de graduação no qual ele está matriculado. O texto deve apresentar o tema da pesquisa e as suas principais idéias e informações. Veja aqui as instruções para confecção do pôster. Custo da inscrição: R$ 20,00


DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

As inscrições encerram-se no dia 01 de fevereiro de 2012. Os trabalhos aceitos serão divulgados na página do Cemarx, conforme o cronograma abaixo:

Março de 2012: comunicações e pôsteres
Março de 2012: mesas redondas

Os resultados serão divulgados ao menos três meses antes do início do evento para que todos tenham tempo de solicitar financiamento às agências de fomento e universidades, uma vez que o Cemarx não pode financiar os participantes do evento.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mães formam grupo para lutar contra a homofobia‏

Mães formam grupo para lutar contra a homofobia
“Queria gritar para ouvirem a minha dor”, diz mãe de homossexual
assassinado que faz parte do grupo Mães pela Igualdade
 
 
 
Eleonora, que faz parte do grupo Mães pela Igualdade, perdeu o filho
de 24 anos vítima de um espancamento: "Eu sei que só apanhou por ser
gay"
 
A última imagem vista foi a marca da sola de um tênis cravada no rosto
desfigurado do caçula. Não deu tempo de se despedir. Ele, aos 24 anos,
estava internado em um hospital de Recife, após apanhar de oito
rapazes. O jovem morreu minutos depois do último contato com a mãe.
Ela, na falta de palavras, só não quis ficar calada.
 
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“Queria gritar para ouvirem a minha dor. Meu filho, meu menino, tinha
sido espancado até a morte. Enquanto batiam nele, os meninos gritavam
que estavam matando a franga. Eu, mãe e heterossexual, também fui
vítima da homofobia”, lembra Eleonora Pereira, 46 anos, um ano depois
dos ataques que mataram o mais novo de seus três filhos. “José Ricardo
deixou uma saudade cheia de revolta”, diz.
 
Crime e pavor
Nestes 12 meses que passaram, Eleonora encontrou outras “vítimas
secundárias” da intolerância aos homossexuais. Mulheres que tinham
perdido seus filhos em crimes de ódio ou que conviviam com o pavor
deles, a qualquer momento, entrarem para estes números. Só nos três
primeiros meses do ano, conforme mapeou o Grupo Gay da Bahia (GGB)
foram catalogados 65 assassinatos contra homossexuais. No início desta
semana, um casal gay foi agredido em São Paulo, perto da Avenida
Paulista.
 
“Decidimos que era nossa hora de sair do armário para lutar contra o
preconceito criminoso que ameaça nossos filhos”, diz Raquel Gomes, 56
anos, moradora de Curitiba e mãe de Marcus, 21, que revelou gostar de
meninos para a família aos 16 anos.
 
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Eleonora, Raquel e outras 43 mulheres de São Paulo, Rio de Janeiro,
Brasília, Porto Alegre e Bahia decidiram então formar o grupo Mães
pela Igualdade. Inspirado em outros movimentos que já envolveram a
maternidade em causas sociais - como o argentino Mães de Maio (na
briga contra os desaparecidos na ditadura) - elas foram ao Congresso
Nacional na última semana para fazer o lançamento da campanha.
 
“Quando eu li a frase de um deputado (Jair Bolsonaro, em declaração à
Revista Playboy) dizendo que preferia ter um filho morto em um
acidente de carro a um filho gay, imediatamente pensei nas mulheres
que perderam seus filhos para a homofobia”, afirma o cientista social
Joseph Huff-Hannon, que trabalha em uma organização internacional em
favor dos direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e
transexuais (GLBTT), chamada All Out.
 
“Disparei emails para as mães brasileiras de gays que eu já conhecia e
elas replicaram a outras mulheres que viviam os dramas de forma
anônima. Em duas semanas, estava formado o Mães pela Igualdade”, diz o
idealizador.
 
Foto: Divulgação/All Out Ampliar
 
Luiza, mãe de Fernando, conta que fica muito aflita sempre que o filho
sai de casa
 
Bilhetes e revelações
No correio eletrônico e nas mensagens trocadas, as Mães pela Igualdade
encontraram mais do que o temor em comum em perder seus filhos. Elas
partilharam também a dificuldade que foi ouvir de seus rebentos que
eram homossexuais. “Eu me senti culpada, achei que tinha mimado o
Marcus demais. Depois pensei que era uma fase. Fiquei perdida, não
sabia o que fazer”, lembra Raquel.
 
Maria, mãe de Carla Amaral – transexual que está na fila de espera
para fazer cirurgia de mudança de sexo em um hospital público- também
resistiu em aceitar as formas femininas que passaram a cobrir seu
filho caçula. “Minha mãe já cortou meu cabelo a força, virou o rosto
para mim. Hoje, me emociona saber que ela se tornou ativista e que dá
a cara para me proteger”, conta Carla Amaral.
 
Luiza Habibe, juíza de Brasília, não ficou contra quando o filho
Fernando, hoje com 19 anos, contou que era gay. “Sempre soube disso.
Ele nasceu gay. E já tinha sofrido tanto. Mudou de escola seis vezes,
sempre porque era humilhado pelos colegas. Quando ele me contou, eu só
o abracei. Forte. E fiquei com medo da violência que ele podia
enfrentar na rua”, diz Luiza.
 
“Cada notícia de ataques de ódio, cada vez que o Fê sai para comer uma
pizza, o meu coração fica em sobressalto. A gente apanha junto quando
os homossexuais são espancados. Eu reconheci a dor quando a filha de
uma vizinha nossa foi apedrejada na rua pelo simples fato de andar com
bermudões e ter o cabelo curtinho”, conta.
 
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Figura de mãe
Wanderson Mosco, 31 anos, um dos organizadores do Mães pela Igualdade,
acredita que todas essas angústias vividas isoladamente podem
alimentar a mobilização em comum que pede a criminalização da
homofobia.
 
“A nossa sociedade é machista, mas ainda assim a mulher sempre foi a
figura central das famílias, a espinha dorsal”, diz ele. “E quando
elas se mostram também reforçam que os gays, travestis e lésbicas têm
família, têm raízes e valores. Não são só promiscuidade, pedofilia ou
bagunça como gostam de reforçar por aí”, diz Wanderson que, ele
próprio, não tem uma plena relação materna. “É cheia de vácuos, falta
vínculo, não ficamos à vontade um com outro. E foi assim desde que eu
contei ser gay.”
 
Retratos
O primeiro ato das mães que “já saíram do armário” foi divulgar os
retratos de família. Fizeram uma exposição fotográfica em que posam ao
lado de seus filhos, para mostrar o carinho, dedicação e amor,
prosaico em qualquer casa.
 
Eleonora Pereira aparece sozinha entre as fotografias. “É como eu
fiquei sem o meu Zé. Representa a ausência do abraço quando eu chego
do trabalho.” O processo sobre o assassinato de José Ricardo Pereira
segue em segredo de justiça. “Mas a minha dor agora não é mais
escondida. Que a morte dele ajude a salvar a vida de outros gays e de
outras mães.”