domingo, 31 de julho de 2011

Boas vindas - Semestre 2011.2 \o/

Nós do C.A do curso de pedagogia CAPED, como representação estudantil  deste curso desejamos a todos os calouros e veteranos um excelente semestre 2011.2, que para nossos novos acadêmicos esse semestre seja de descobertas e participação.
Parabenizamos a todos os calouros por essa nova conquista, por fazerem parte agora de um dos maiores cursos da nossa IES, em um curso que existe com a finalidade de formar e transformar indivíduos , através da reflexão, sistematização e produção de conhecimentos. Como ciência social, a pedagogia esta conectada com os aspectos da sociedade e também com as normas educacionais do país.
Sejam todos bem vindos,abaixo o juramento do pedagogo:

Prometo,
no exercício de minha profissão,
enfrentar os desafios
que a educação me propõe, dentro e fora da escola,
com criatividade,
perseverança e competência,
buscando novos caminhos
para o processo educacional.
Prometo trabalhar por uma educação
para a responsabilidade social,
ética e política,
participando profissionalmente
da construção do homem íntegro,
da humanidade e da pátria.

No dia 3/8 haverá uma cerimônia de recepção dos calouros e veteranos, com a presença da representação estudantil da nossa IES e da pedagogia, coordenação do curso, apresentação artítisca e musical e professores do curso. Não percam!!!!!
Local: Pátio do NDC
Horário: Manhã - 8:00 / Noite 19:00hs
 
 

sábado, 16 de julho de 2011

Informação para os calouros

Centro de Ciências da Educação - CCE


O Centro de Ciências da Educação (CCE) está localizado no Campus da Betânia e é formado pelo Curso de Graduação em Pedagogia. O CCE conta com a seguinte estrutura acadêmica:
  • Núcleo de Educação Infantil
  • Núcleo de História e Memória
  • Núcleo de Movimentos Sociais e Educação Popular
  • Núcleo de Séries Iniciais

Diretor: Prof.ª Adriana Campani
Coordenadora: Prof.ª Isabel Linhares

Telefone: 3677-4251
E-mail: cceduc@uvanet.br

Relação dos aprovados para o Curso de Pedagogia 2011.2 turno; manhã e noite!

Relatório de Classificação dos Candidatos Seleção: Processo Seletivo - 2011.2 Curso: PEDAGOGIA (LICENCIATURA) - Noite
C L A S S I F I C A D O S
Inscrição Nome Completo Classificação
22080DANIEL SELES JERONIMO
22302THULIERMES LOPES PAMPLONA
22175LAISE VASCONCELOS VIEIRA
22019ANA GLAUCIA FERREIRA DE PAIVA
22300THAIS LIZANDRA MAGALHAES DE OLIVEIRA
22264PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA DURVAL
22110FRANCISCA DAS CHAGAS SILVA DE AGUIAR
22200MARIA ANEZIA BATISTA
22250MARIA SIMONE DE FARIAS
22099ERIKA MESQUITA DE SALES10º
22278ROSANA SOARES FURTADO11º
22112FRANCISCA GESICA DOS SANTOS FARIAS12º
22118FRANCISCA NAYARA DUARTE RODRIGUES13º
22310WALLESCA FELIPE DOS SANTOS14º
22055ARIDYANA RAYSSA RODRIGUES DE AGUIAR15º
22109FRANCISCA CAMILA PINTO ROMAO16º
22274REJANIELEM FRANCO VIEIRA17º
22141INGRID ALVES PINTO18º
22269RAIMUNDA ELAYNE RODRIGUES SOARES19º
22053ANTONIO TIAGO CAVALCANTE FIGUEIREDO XIMENES20º
22215MARIA DO SOCORRO DE SOUSA21º
22224MARIA INES GOMES DA SILVA22º
22046ANTONIA KATIANE ARAUJO PEREIRA23º
22188LUANA MELKA MACHADO DA SILVA24º
22268RAIMUNDA ARLANE ELIAS SOUSA25º
22277ROSANA LIMA DO NASCIMENTO26º
22103FELIPE RODRIGUES MELO27º
22088DRUCIELLE LIMA DAMASCENO28º
22100FABIOLA OLIVEIRA MOURA29º
22217MARIA ELIANE DA COSTA COELHO30º
22201MARIA AURINELIA SOUSA RODRIGUES31º
22124FRANCISCO OCELIO MENDES DO NASCIMENTO32º
22010ANA CARLA ARAUJO DE SOUSA33º
22036ANGELA NOEME RODRIGUES LOPES34º
22257MICAELE OLIVEIRA DO NASCIMENTO35º
22280ROSANGELA ROMAO GADELHA36º
22061CAMILA DE CARVALHO FONTENELE37º
22142INGRID RODRIGUES DA SILVA38º
22008ANA AURICELIA DE OLIVEIRA39º
22097ERICA DOS SANTOS MATIAS40º
22185LIDYNEA BASILIO DA SILVA41º
22191LUCINETE MOREIRA RODRIGUES42º
22049ANTONIA SUZANA PEREIRA DE MORAIS43º
22159JOSE EDSON MOREIRA DO CARMO44º
22186LORENA PORTELA SIQUEIRA45º
22236MARIA LOURENA RODRIGUES DE ABREU46º
22246MARIA PRISCILA DA COSTA DA SILVA47º
22132GILVANIA MESQUITA CONCEICAO48º
22035ANGELA GOMES DA SILVA49º
22206MARIA DA CONCEICAO GOMES MENDES50º
C L A S S I F I C Á V E I S
Inscrição Nome Completo Classificação
22160JOSELMA MENDES DE SOUSA51º
22007ANA ALINE SILVA PASSOS52º
22025ANA KELIA DA SILVA53º
22106FERNANDA ANDREIA PEREIRA DA SILVA54º
22267RAFAELA DO NASCIMENTO RODRIGUES55º
22020ANA HELENA DE ARAUJO56º
22115FRANCISCA LAIS RAMOS ANDRADE57º
22048ANTONIA NILDA ARAUJO DOS SANTOS58º
22125FRANCISCO SAMARIO PRIVINO LOPES59º
22212MARIA DANIELLE SILVA OLIVEIRA60º
22193MARCIA GOMES NASCIMENTO61º
22101FATIMA ROMENIA TELES ALBUQUERQUE62º
22149JANAINA ALVES CAXIAS DE SOUSA63º
22256MAYARA DE SALES MACARIO64º
22093ELISANDRA MARIA OLIVEIRA MAGALHAES65º
22178LAYLLA REBECA COELHO TEIXEIRA MENDONCA66º
22183LEILIANE MOREIRA ALVES67º
22272RAQUEL AUGUSTA DE MOURA68º
22009ANA CARLA ALMEIDA DE SOUSA69º
22033ANDREIA TRAJANO SOUSA70º
22251MARIA TATIELE SALVADOR ALVES71º
22223MARIA INES DE OLIVEIRA SOUSA72º
22211MARIA DANIELA SOUZA DOS SANTOS73º
22002ADRIELIA PORTELA DE AGUIAR74º
22001ADRIANA SANTOS DE OLIVEIRA75º


Relatório de Classificação dos Candidatos Seleção: Processo Seletivo - 2011.2 Curso: PEDAGOGIA (LICENCIATURA) - Manhã

C L A S S I F I C A D O S
Inscrição Nome Completo Classificação
21184TIAGO CESAR UCHOA PEREIRA
21007ANA BEATRIZ PRUDENCIO DE ALMEIDA REBOUCAS
21102JOSE RENAN MIRANDA CAVALCANTE FILHO
21006AMANDA DE OLIVEIRA BARBOSA
21193YURI MOTA ARAUJO
21061FELIPE FREITAS GONCALVES
21117LUZIANE RODRIGUES BALBINO
21138MARIA HELENA AGUIAR
21092ISMAELE LOPES MIRANDA
21031CAROLINA DE PAIVA RODRIGUES10º
21190WESLLEY SOARES PIRES11º
21188VANIA FERREIRA NASCIMENTO12º
21044DEYVIANE OLIVEIRA GUILHERME13º
21097JOAO ARISTIDES TOMAZ DE ALMEIDA14º
21062FERNANDA BESERRA RODRIGUES15º
21046DIEGO DA SILVA ALCANTARA16º
21100JOSE ALBANIR LIRA JUNIOR17º
21030CARLIANE AGUIAR COUTINHO18º
21048EDER DE VASCONCELOS RODRIGUES19º
21023ARISTON MELO XIMENES20º
21008ANA CLEONICE MATIAS DOS SANTOS21º
21167RENATA RODRIGUES SOARES22º
21178TAGLA SANTOS SOARES23º
21073FRANCISCA ROSILANE MENDES ALVES24º
21107KAUANA DA SILVA FELIX25º
21115LUIZANA DO NASCIMENTO GOMES26º
21005ALAN OLIVEIRA FRANCA27º
21033CELLYNEUDE DE SOUZA FERNANDES28º
21093JASCIVALDA PONTE SOUSA29º
21174SAMARA RODRIGUES LIMA30º
21004AIANE MELO LOIOLA31º
21103JOSE RONIER RODRIGUES DA SILVA32º
21192YASMIN MOURAO PAIVA33º
21077FRANCISCO DIEGO MELO34º
21123MARIA ANTONIA RODRIGUES MESQUITA35º
21002ADRIELE DO NASCIMENTO ARAUJO36º
21018ANDREIA NASCIMENTO ARAUJO37º
21116LUIZ CARLOS MARQUES BEZERRA38º
21172SAMARA DE SOUSA LIMA39º
21179TAMARA FERREIRA DE SOUSA40º
21015ANA PAULA MONTEIRO SILVA41º
21185TIARA LIMA DO NASCIMENTO42º
21059FABIOLA RODRIGUES SILVA43º
21120MARA EUGENIA GOMES DE PAULO LINHARES44º
21162PRISCILA CHAVES MACHADO45º
21149MARIA TAIANE SOUSA DO NASCIMENTO46º
21105JUSSIARIA DE ALMEIDA ARAUJO47º
21142MARIA LUCIANA REGO48º
21051ELIS REGINA MENEZES SILVA49º
21017ANA RAQUEL ALVES DE FREITAS50º
C L A S S I F I C Á V E I S
Inscrição Nome Completo Classificação
21013ANA KECIA DE MARIA51º
21088GUILHERME SOUSA MARINHO52º
21141MARIA JULIANA MORAES DAMASCENO53º
21036DAIANA KELLI DE ASSIS SOUSA54º
21137MARIA GORETE FAUSTINO55º
21154MARTA SAMARIA DE SOUZA56º
21187VALDEMIR ANASTACIO LIMA57º
21111LEIDY MARY MAGALHAES AVILA58º
21173SAMARA EUGENIO DE SILVEIRA59º
21126MARIA CRISTIANE LIBERATO PEREIRA60º
21168RITA MARIA DA SILVA SERRA61º
21139MARIA JAQUELINA RIBEIRO AGUIAR62º
21012ANA KECIA DE ARAUJO ZUZA63º
21157MIKAELE RODRIGUES DUARTE64º
21014ANA PAULA DOS SANTOS COSTA65º
21011ANA JANIELLY CARVALHO DOS SANTOS66º
21053ELYMARA LIMA DOS SANTOS67º
21118LYAMARA GUALBERTO PEREIRA PEIXOTO68º
21065FRANCILENE DE SOUSA PEREIRA69º
21040DANIELE DE SOUSA70º
21177SUENIA AGUIAR CAVALCANTE71º
21134MARIA ELANE JUVENCIO FERNANDES72º
21099JOAO PEREIRA RIBAMAR JUNIOR73º
21153MARILIA GABRIELA CARNEIRO74º
21089IANA BLENA ALBUQUERQUE BRAGA75º

Matrículas dos alunos veteranos 2011.2!

A Pró‐Reitoria de Graduação da Universidade Estadual Vale do Acaraú (PROGRAD)
informa:
O período de matrícula de alunos veteranos para o semestre 2011.2 inicia no
dia 18 e vai até o dia 22 de julho. A matrícula é feita exclusivamente via Internet, por
meio do Sistema Acadêmico, acessado no Portal de Serviços UVA, disponível na página
eletrônica da Universidade: www.uvanet.br.
Para fazer a matrícula, o aluno deverá utilizar sua senha e seu nome de
usuário (login), já cadastrados. Os alunos que tiverem alguma dificuldade para
acessar o Sistema Acadêmico, ou problemas com a senha, deverão se dirigir à
PROGRAD, no campus da Betânia.
Quaisquer outros problemas relativos à matrícula devem ser resolvidos,
inicialmente, na Coordenadoria do Curso e, em segunda instância, na Pró‐Reitoria de
Graduação. Não serão feitos atendimentos por e‐mail.
Sobral‐CE, 8 de julho de 2011.

Democratização ou interesses privados?

Destaques CartaCapital

Democratização ou interesses privados?

Fernando Vives 11 de julho de 2011 às 10:31h
Projeto de lei, relatado pelo senador Alvaro Dias, prevê que universidades contratem professores sem mestrado ou doutorado. Por Fernando Vives. Foto: Agência Brasil
Oficialmente, a livre docência no ensino superior do Brasil só pode ser exercida por mestres e doutores, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) vigente. No entanto, um projeto de lei do Senado, que tem Alvaro Dias (PSDB-PR) como relator, pretende dispensar a necessidade de pós-graduação em instituições superiores.
O projeto do senador tucano, de número 220/2010, foi aprovado à francesa na Comissão da Educação do Senado em junho último e deve ser discutido em sessão da Casa nas próximas semanas. Uma vez aprovado, qualquer pessoa com nível superior poderá dar aula em qualquer universidade do país.
No sistema atual, há muitos casos em que a instituição superior tem professores ainda sem mestrado dando aulas. Mas estes casos se enquadram em uma concessão do MEC (Ministério da Educação) até que a instituição se organize para ter profissionais gabaritados, com prazo definido.
A ideia dos idealizadores do projeto 222/2010 é democratizar o ensino superior, com mais gente dando aula em mais faculdades. No entanto, a possível mudança gera preocupação nos meios acadêmicos. A Federação dos Professores do Estado de São Paulo divulgou nota declarando considerar um retrocesso a mudança: “Os empresários do ensino privado, que nunca dormem no ponto, viram na proposta uma grande oportunidade para flexibilizar as regras de contratação em todos os cursos da rede privada. Para tanto, tiveram o apoio do senador Alvaro Dias, relator da proposta na Comissão de Educação. Generoso, o parlamentar manteve a possibilidade de contratar graduados, suprimiu a ‘relevante experiência profissional’ e ainda estendeu a flexibilização para todos os cursos”.
O professor José Roberto Castilho Piqueira, da Escola Politécnica da USP, é incisivamente contrário à proposta do senador tucano. “Muitas vezes algumas universidades particulares mandam o professor embora quando ele faz o mestrado ou o doutorado, porque tem que pagar salários maiores para ele. O espírito desta emenda, na minha opinião, é o ‘tá liberado’. Posso contratar qualquer pessoa com qualquer nível de graduação, mesmo com formação parca, para aumentar meus lucros”, afirma.
Castilho Piqueira também enxerga a possível mudança como anti-democrática. “Existe uma demanda muito forte para os cursos de Engenharia e Tecnologia para as próximas décadas no Brasil. O Estado investe muito dinheiro na qualificação de profissionais através do Capes, Faperj, Unifesp e outras. E, no entanto, quando você permite essa mudança, faz com que os mestres e doutores formados com dinheiro público não devolvam esse conhecimento à sociedade. É um desperdício. Os que querem a mudança vestem uma fantasia de liberais e nos pintam como autoritários, como quem diz que esses caras acham que só título que interessa e nós sabemos reconhecer o trabalho prático. Na prática, isso é balela”, complementa Piqueira.
Já existe uma petição online para pressionar o Senado a votar contra a o projeto de lei 222/10.

Divulgações

Bom dia pessoal, passando pra divulgar ótimos Cursos: Educação sexual e Educação inclusiva.
Vale a pena conferir, muito interessante.

segue o link do site:
http://www.dmcursos.com.br/

Stédile: Governo Dilma não tem projeto nacional e popular

Stédile: Governo Dilma não tem projeto nacional e popular


Governo Dilma não tem um projeto nacional e popular, diz Stédile
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) engrossa manifestações da Central Única dos Trabalhadores (CUT) com a esperança de que lutas sociais sejam retomadas no Brasil. Para o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, partidos políticos não são mais capazes de defender o interesse dos trabalhadores. “Falta ao governo Dilma um projeto de desenvolvimento nacional a partir dos interesses populares”, afirma Stédile, em entrevista exclusiva.
André Barrocal, na Carta Maior
BRASÍLIA – O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) vai engrossar os atos populares programados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para esta quarta-feira (06/07) em todo o Brasil. A intenção é tentar reacender a chama das lutas sociais no país, que teriam sido abandonadas pelos partidos políticos.
“Na eleição de 2010, percebemos que as propostas das centrais sindicais eram mais avançadas do que a dos partidos”, diz o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile. “E muito mais avançadas ainda do que o programa da candidata Dilma”, completa.
Para Stédile, este tipo de mobilização é necessário para pressionar o governo Dilma Rousseff a adotar um “projeto de desenvolvimento nacional” que atenda os interesses dos trabalhadores.
Abaixo, o leitor confere a íntegra da entrevista exclusiva concedida por Stédile à Carta Maior.

Por que o MST decidiu unir-se à CUT na mobilização?

O MST apoia todas as lutas sociais do povo brasileiro. E ficamos muito contentes quando a CUT nos procurou com seu programa de mobilização. Realizamos reuniões com os demais movimentos socais, da Via Campesina e urbanos, para que todos, de alguma forma, pudéssemos nos somar a essa jornada. O movimento sindical é a principal força organizada da classe trabalhadora brasileira. E por isso tem muita responsabilidade para a retomada das lutas sociais e para conseguir, através das mobiliações, arrancar da classe dominante as melhorias das condições de vida para todo povo.

Do ponto de vista do MST, qual a reivindicação mais importante a ser lançada nas mobilizações?

A CUT tem apresentado uma pauta muito importante que interessa à base dela mas tambem a toda classe trabalhadora. Nós do MST e da Via Campesina temos nossa pauta específica que tem alguns pontos emergenciais, como anistiar as dívidas dos pequenos agricultores no Pronaf [Programa Nacional de Agricultura Familiar], acelerar o assentamento de 80 mil famílias acampadas e implementar programas estruturantes de distribuição de renda e desenvolvimento no meio rural.
A pauta geral divulgada pela CUT parece “à esquerda”. O MST acha que está faltando quem defenda, no cenário político, uma agenda com esta característica?
Estamos enfrentando um enorme desafio: os partidos políticos ditos de esquerda não têm conseguido apresentar programas da classe trabalhadora. Como fruto da derrota dos países do leste, da crise ideológica e da ofensiva do capital, os partidos priorizaram a luta institucional e se descaracterizaram do ponto de vista ideológico e de classe. Basta ver a forma como os parlamentares votam em questões que interessam aos trabalhadores, no Congresso. Na eleição de 2010, percebemos que as propostas das centrais sindicais eram mais avançadas do que a dos partidos. E muito mais avançadas ainda do que o programa da candidata Dilma.
O governo Dilma está precisando ser puxado mais para a esquerda?
O governo Dilma é resultado de uma composição de classes sociais, diversas e até antagônicas, que foi possível e necessária para ganhar as eleições frente ao projeto neoliberal representado pelo [tucano José] Serra. No entanto, falta ao governo Dilma um projeto de desenvolvimento nacional a partir dos interesses populares. Administrar o Estado, para que haja crescimento econômico com distribuição de renda, é insuficiente como projeto de nação.
Qual projeto o MST defende?
Um projeto de desenvolvimento que seja nacionalista, justo socialmente, ambientalmente sustentável e hegemonizado pela ótica dos interesses populares. Mas isso não depende da vontade do governo ou dos partidos de sua base. Será necessário um verdadeiro mutirão social para construir uma unidade de forças em torno deste projeto e isso leva tempo. Esperamos que esta jornada seja apenas o incío da retomada de muitas mobilizações.
Um casaco de 29 reais me levou a concluir: quem ganha salário, no Brasil não tem representação política
Aqui, a agenda da mobilização

Defasagem de discurso e prática

Defasagem de discurso e prática

A partir deste quarta-feira 13, a cidade de Goiânia (GO), recebe o 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes, a UNE. O evento reúne representantes de 90% das instituições de ensino superior do país e decide os rumos do movimento estudantil burocratizado para os próximos dois anos.
Segundo o campo majoritário da entidade, controlado pela juventude do PC do B (UJS – União da Juventude Socialista) há aproximadamente 20 anos, a UNE prepara-se para realizar seu maior e mais representativo congresso. Dez mil jovens, entre delegados e observadores, devem participar do encontro.
Contestado por parcela do movimento estudantil, o processo eleitoral funciona da seguinte forma: eleições diretas, geralmente organizadas por entidades gerais (DCEs), escolhem delegados que representam suas instituições de ensino nas principais deliberações do congresso, inclusive na escolha da nova diretoria e do presidente. Os delegados são eleitos na proporção de um para cada mil estudantes. Neste ano, estima-se a presença de 4.300 inscritos.
Assim como na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e na CUT (Central Única dos Trabalhadores), a eleição da UNE é congressual. Chapas apresentam teses, que são debatidas e eleitas em plenária final. No último dia do encontro, são votadas propostas consensuais, divergentes, acontece a eleição do presidente e da diretoria, composta proporcionalmente na medida exata dos votos que cada chapa obteve.
Muito bonito na teoria, o processo é frágil na prática e dá margem para uma infinidade de fraudes. Por exemplo, estudantes de várias universidades do Brasil acusam a UJS de “usar a verba do PC do B destinada ao aparelhamento dos movimentos sociais para comprar delegados nas “Uniesquinas” com promessas de festas, shows e churrascos gratuitos”. Dessa forma, chegam ao congresso aos milhares e tornam-se invencíveis nas plenárias.
Ou seja, são acusados de ter um método para perpetuarem-se no poder e manter o controle do movimento estudantil. Mas nos últimos anos, apesar do fôlego com a injeção de recursos via Governo Federal, o tiro começou a sair pela culatra.
“O Congresso é importante porque joga água no moinho das mudanças da educação brasileira, além de reafirmar a longevidade e combatividade da União Nacional dos Estudantes”, afirma Luis Felipe Maciel, diretor da UNE.
Na realidade, o congresso há muito tempo é um teatro pequeno-burguês, com festas homéricas e debates às moscas. As mudanças anunciadas não passam de reformas insuficientes e mantém praticamente intacta a estrutura elitista da educação brasileira, além de aprofundar o processo de privatização do sistema de ensino superior ao tapar o sol com a peneira via PROUNI. A combatividade da UJS – e, por conseqüência, da UNE – hoje sabemos que tinha preço.
“A UNE não nos representa”
Desde a primeira eleição do ex-presidente Lula, basta circular nos diretórios de algumas das principais Universidades brasileiras para escutar a frase acima.
Burocratizada e aparelhada, a entidade perdeu o respeito de boa parte do movimento estudantil, principalmente da mais combativa. Entre os descontentes, estão os quadros independentes e os militantes dos partidos de extrema esquerda.
Nos últimos anos, a maioria das passeatas e mobilizações aconteceu à margem da UNE. Entre as mais importantes, estão a ocupação da reitoria da USP em 2007 e os atos dos estudantes do Movimento Passe Livre em várias cidades do Brasil.
Há alguns meses, entrevistei Augusto Chagas, atual presidente da UNE. Não perdi a oportunidade de tocar no assunto e perguntei como avaliava a organização independente do movimento estudantil atual.
“A UNE representa o conjunto dos estudantes brasileiros. Respeitamos suas opiniões, bandeiras e formas de organização. O mais importante é o estudante se organizar, ser protagonista, ter alguma forma de participação. Temos que respeitar a decisão de qualquer grupo ou organização de participar ou não dos fóruns da UNE”, respondeu Chagas.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Amanda Gurgel nos surpreende mais uma vez!


4 de julho de 2011

Porque não aceitei o prêmio do PNBE

Oi,
Nesta segunda,o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio "Brasileiros de Valor 2011". O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.
Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.
Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem "amigas da escola".

Amanda



Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.

Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.

A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.

Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.

Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,

Professora Amanda Gurgel
 
Abaixo o vídeo que todo o Brasil conhece e reconhece como verdadeira a situação da educação brasileira.
 
 
 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

FOTOS DA III SEMANA DE PEDAGOGIA



Depois de muito tempo conseguimos postar as fotos da III Semana de Pedagogia, o motivo da demora foi por nós do Centro Acadêmico estávamos ocupados com os trabalhos de sala de aula, assim como todos sabem fim de semestre é aquela correria, trabalho por cima de trabalho, prova e seminários enfim...
As fotos ficaram ótimas, temos fotos de todo o evento que contou mais uma vez com a presença em massa dos estudantes do Curso de Pedagogia, não só da pedagogia mas também com alunos da Educação Física, Filosofia, Letras,  Biologia, História, Geografia, Física, alunos e professores da Universidade Federal do Ceará/  Fortaleza,Tivemos aproximadamente 500 inscritos, o que nos alegra muito em saber que o Centro Acadêmico pode contar com vocês que são a nossa razão de existir, onde procuramos lutar por um curso e uma Universidade melhor.
O Centro Acadêmico de Pedagogia agradece a cada um que ajudou a construir o evento especialmente a COMISSÃO ORGANIZADORA, e agradecemos a cada alun@ e professor que depositaram mais uma vez confiança no  Centro Acadêmico que no dia 12 de Maio de 2012 completou 1 ANO. As fotos são das oficinas, Grupos de discussões, Palestra de Abertura e é claro da nossa Pedago Fest que foi massa e tem aluno pedindo mais.